Faltando pouco mais de cinco meses para o término do contrato de construção do Centro Oficial de Treinamentos (COT) da Barra do Pari, em Várzea Grande, que seria um legado da Copa do Mundo de 2014, a obra permanece praticamente paralisada, acumulando prejuízos e atrasos.
Em 15 de agosto de 2023, ao anunciar a retomada das obras, o governador Mauro Mendes (União Brasil) estabeleceu um prazo de 18 meses para conclusão, fixando a entrega para fevereiro de 2025.
Entre dezembro de 2023 e maio deste ano, o Consórcio Barra do Pari recebeu R$ 565.886,81 do Governo do Estado pelos serviços executados no COT. No entanto, de maio a outubro, conforme dados do Portal FIPLAN, houve um estorno de R$ 186.355,01, resultando em um pagamento líquido de R$ 379.531,80 ao consórcio para serviços como limpeza, cercamento do terreno e montagem do canteiro de obras.
Em junho deste ano, a assessoria da Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra) informou ao que os valores repassados ao consórcio correspondem aos serviços efetivamente prestados.
Na época, quem passava pelo local encontrava uma estrutura de 52.170 m² cercada por tapumes de alumínios, mas sem qualquer obra em andamento.
A empresa encarregada da obra é liderada pela Construtora Engeglobal, propriedade do empresário Fernando Roberio de Borges Garcia, que é pai do chefe da Casa Civil, o deputado licenciado Fábio Garcia (União).
Ainda conforme o Governo do Estado, o Centro de Treinamentos atenderá às necessidades da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) após sua conclusão.
Outro lado
A reportagem do entrou em contato com a assessoria da Sinfra nessa sexta-feira (1º.11), questionando o motivo do estorno e como estaria o andamento da obra, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno.
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