Superando mortes causadas por COVID-19 e Dengue, Mato Grosso enfrenta uma epidemia de Chikungunya. Até o momento, 35 mortes pela doença foram confirmadas, representando um aumento de 39% em relação à semana anterior. Além disso, outras 15 mortes estão sendo investigadas.
Comparativamente, a Dengue resultou em oito mortes e a COVID-19 em 14 no mesmo período – fator que evidencia a gravidade atual da situação no Estado. Cerca de 24.997 notificações da doença já foram contabilizadas, sendo que 20.665 foram confirmados.
O município mais afetado, até o momento, é Cuiabá, com 7.768 casos prováveis e 7.535 confirmados, com 29 dos 35 óbitos confirmados. Várzea Grande aparece em segundo, com oito.
Conforme o Painel Arboviroses, da Secretária de Saúde de Mato Grosso (SES/MT), a doença atinge incidentemente idosos – de 65 anos ou mais. Entre as mulheres dessa idade, há 2.192 casos prováveis, enquanto entre os homens há cerca de 1.180.
A Chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode levar a complicações graves, especialmente em grupos de risco como idosos, diabéticos, hipertensos e pessoas com comorbidades. Estudos indicam que 50% dos pacientes podem evoluir para formas subagudas da doença, com sintomas articulares persistentes.
Dengue
A Dengue segue com uma mortalidade baixa, tendo 11 óbitos confirmados e oito sob investigação. Há 20.771 casos prováveis e 12.695 confirmados. Em Várzea Grande há duas mortes confirmadas e uma sendo investigada, com 1.368 casos confirmados.
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