Entregadores do aplicativo Ifood realizaram uma “motociata” pelas ruas de Cuiabá, neste sábado (05.03). Eles reclamam das condições de trabalho e dizem que são precárias. As principais reivindicações são o aumento das taxas – atualmente o iFood paga o valor mínimo por corrida -; o fim das entregas de dois ou mais pedidos em uma viagem só (também chamado de “rota dupla”); e o fim dos desligamentos de conta sem justificativa.
Um entregador contou ao , que no iFood, há dois modelos de cadastro de entregadores. Um, chamado de "Nuvem", é aquele em que a pessoa define seu próprio horário de trabalho. O outro é o Operador Logístico (OL). Sua relação com o iFood é intermediada por uma empresa, que controla a conta da sua frota de entregadores. Estes têm jornada fixa agendada previamente.
Mais recentemente foi criada uma subcategoria dentro do OL. Chamados de “subpraça” ou “subárea”, esses entregadores fazem corridas apenas em uma área delimitada da cidade. Em geral, em bairros onde há demanda, mas menos preferência por parte de trabalhadores.
Além dessas reivindicações, as manifestações são uma reação a duas mudanças recentes implementadas pelo iFood, empresa hegemônica do ramo de delivery no país e, portanto, alvo principal das mobilizações de entregadores.
Os trabalhadores "Nuvem" de diversas cidades – e eles representam, de acordo com o iFood, 80% dos entregadores cadastrados – ultimamente a plataforma tem direcionado a maioria dos pedidos para os "OL subpraça".
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