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Cidades Quarta-feira, 07 de Abril de 2021, 17:40 - A | A

Quarta-feira, 07 de Abril de 2021, 17h:40 - A | A

Caso enfermeira Amanda

Denúncias da técnica de enfermagem precisam ser investigadas dado a gravidade, diz presidente do Coren

Presidente do Coren diz que aguarda manifestação do hospital para tirar conclusão com responsabilidade

Gislaine Morais/VG Notícias

VG Notícias/Vídeo

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O presidente Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso (Coren/MT), Antônio Cesar Ribeiro, em entrevista virtual ao VGN No Ar, na tarde desta quarta-feira (07.04), confirmou que o Coren teve conhecimento da denúncia da técnica de enfermagem, Amanda Benício, contra o Hospital São Judas Tadeu, na última quinta-feira, dia primeiro, antes de ser divulgada na imprensa.

De acordo com o presidente, a profissional protocolou a denúncia, e nas primeiras horas dessa segunda (05) o Conselho tomou as providências cabíveis. No entanto, Antônio deixou claro, que o Coren, é o Conselho Regional de Enfermagem, sendo competência legal, regular a profissão e fiscalizar o exercício, ou seja, fiscalizar o exercício do profissional de enfermagem.

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Ele salientou, que neste caso, a notícia em pauta, é uma profissional de enfermagem que denunciou circunstâncias do ponto de vista dela [técnica em enfermagem] que são inadequadas dentro de um hospital.

“É claro, que no nosso código de ética assegura ao trabalhador que no exercício de suas funções, se a organização hospitalar não prover condições para o profissional exercer as boas práticas de enfermagem ou se ela impedir o exercício dessas boas práticas é um direito ético o trabalhador recorrer ao seu Conselho, que parece que foi o que a Amanda fez”, ressaltou o presidente do Coren.

Para Antônio, o conteúdo das denúncias que a técncia de enfermagem traz, precisa ser investigado dado a gravidade deles. Segundo ele, a profissional usa termos, como por exemplo, ‘amarrar pacientes’, que para ele na área da enfermagem e da saúde é pronunciado com outro termo, e que se talvez substituísse pelo da profissional seria mais compreensivo.

Ele explicou que em algumas circunstâncias é rotina a contrição física do paciente pela própria proteção dele. Segundo ele, na ausência de leitos com grades é normal fazer contenções para a proteção do paciente, por conta da agitação mental ou até mesmo por quedas do leito.

“Então, quando ela traz o termo ‘amarrar o paciente’, um termo que não é técnico, quando ela fala da asfixia de paciente, da discussão de quem vive e quem morre, ou seja, é muito precoce e seria muita irresponsabilidade a emissão de qualquer comentário tanto no sentido de corroborar as informações da profissional quanto de rechaça-los”, ponderou Antônio.

O presidente concluiu que o caso requer investigação, e enfatizou que o Conselho já encaminhou uma equipe de fiscalização até o Hospital São Judas Tadeus, na Capital.

Ele lembrou, ainda, que o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM) também está fazendo uma parte da investigação, devido a profissional fazer acusações de questões que são de conduta médica e não de enfermagem.

Antônio finalizou, frisando que o Coren está aguardando a manifestação formal do hospital, para depois, com informações organizadas tirar uma conclusão. “Estamos aguardando a manifestação formal do hospital para depois termos essas informações organizadas e tentar tirar daí uma conclusão, e, certamente, Amanda também será ouvida para depois dissO o Conselho se manifestar com mais responsabilidade, aliás, com responsabilidade. Qualquer juízo de valor seria precipitado”, finalizou o presidente do Coren.

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