Dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) apontam que a população só consegue pagar 75% da cesta básica. A conclusão foi após a entidade cruzar os dados da pesquisa "Mapa da Nova Pobreza" lançado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A pesquisa aponta que a renda domiciliar de até R$ 497 mensais atingiu 62,9 milhões de brasileiros em 2021 e aumentou a pobreza no Brasil. Segundo a DIEESE, esses dados indicam que 29% da população não consegue pagar 75% da cesta básica e indica que os gastos com alimentação consomem 55% do salário mínimo.
Os Estados mais pobres do Brasil estão na região norte e nordeste, sendo que Maranhão apresenta o maior número de pessoas com renda abaixo de R$ 497 por mês com 57,9%, mais da metade da população nessa condição, em seguida aparece o Estado do Amazonas (51%), Alagoas (50%) e Pernambuco (50,32) e Sergipe aparece com 48%.
A Unidade da Federação com a menor taxa de pobreza em 2021 foi Santa Catarina (10,16%).
Já em Mato Grosso, o estudo mostra aumento da pobreza entre os anos de 2021 e 2020, período de pandemia, quando comparado a 2019, ano com menor índice de pobreza. Ao todo, Mato Grosso apresentou um índice de (20,24%) em 2021. O número é considerado mediano no ranking em relação aos Estados brasileiros.
Mapa da Nova Pobreza
FGV Social
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Segundo dados da FGV que consta do extrato geográfico de proporção de pobres, que Cuiabá apresentou índice de 18,84 % em 2021, 18,85% em 2020, 11,23% em 2019 e 13,87% em 2018. Isto é, 2019 foi ano em que os cuiabanos foram menos afetados pela pobreza.
O sudoeste de Mato Grosso também foi afetado pela pandemia. A região apresentou um índice de 25,12% em 2021, 16,92% em 2020, 15,88% em 2019 e 19,19% em 2018.
Já a região norte de Mato Grosso registrou menor índice de pobreza (17,03%) em 2021. Os números da pobreza registraram 16,48% em 2020, sendo 15,74% em 2019 e 15,17% em 2018.
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