A energia elétrica ficará 11,29% mais cara a partir de 8 de abril para os consumidores de Mato Grosso. De acordo com o diretor-presidente da Energisa Mato Grosso, Riberto José Barbanera o reajuste tarifário é anual, e estava previsto.
“Hoje durante uma reunião em Brasília na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foi homologado o reajuste tarifário da Energisa Mato Grosso, que acontece todo o ano, e que passa a valer a partir do dia 8 de abril, que é exatamente a data da época da privatização, e que a gente fala que é a data de aniversário da Energisa Mato Grosso”, explicou o diretor.
Segundo Riberto, todo ano é previsto um reajuste anual, e a cada cinco anos uma revisão tarifaria, que é um processo bem mais complexo. “Nós tivemos essa revisão tarifaria em abril de 2018, e agora em 2019 é o reajuste anual para a recomposição dos custos de inflação e geração”, frisou Riberto.
Ainda segundo o diretor, existe uma falsa percepção da sociedade e uma falsa informação sobre os mato-grossenses pagarem mais caro a energia.
“Hoje a tarifa da Energisa Mato Grosso, antes desse reajuste é a 39º mais cara do país. Então nós temos uma falsa informação, uma falsa percepção pela sociedade que pagamos a tarifa mais cara do Brasil, nós estamos longe de ser essa situação”, afirmou.
Riberto ainda acrescentou que a tarifa da Energisa Mato Grosso é de 0,63 no setor elétrico, para pagar geração, transmissão e distribuição.
“Recebemos 40% de aumento que repassamos de impostos para o Estado, Federação e Municípios. Então nós temos um componente na tarifa de 40% dela destinada a recolhimento de impostos, que nós não temos nenhuma gestão em cima desse teto, diz respeito à legislação federal, estadual e municipal, e nós somos agentes arrecadadores. Então isso é cobrado de todos os clientes na fatura, e nó repassamos para esses agentes do Governo”, explica.
Ainda segundo Riberto, o maior aumento é devido a compra de energia das usinas, que corresponde a 10,45% do aumento. "Estamos comprando mais energia das usinas termoelétricas em MT, e isso gera um custo maior para nós", finaliza.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).