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Cidades Quarta-feira, 01 de Setembro de 2021, 16:52 - A | A

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Mato Grosso

Com redução de casos de Covid, Gilberto destaca estudo para desativar 130 leitos de UTIs

Gilberto avalia que mesmo se desativar a taxa de ocupação ficará em 65%: "Não estamos falando em desativar leitos para que nossa taxa de ocupação chegue a 100%"

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

VGN

Gilberto Figueiredo

Secretário estadual de Saúde (SES-MT), Gilberto Figueiredo 

 

 

O secretário estadual de Saúde (SES-MT), Gilberto Figueiredo, em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (1º.09) externou sobre a possibilidade de desativar 130 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) Covid-19, em razão da redução de casos de contaminação no Estado.

Segundo Gilberto, a decisão sobre desativar ou não ainda está em análise do Comitê de Operação de Emergência da Covid-19 do Estado. Contudo, além da redução na taxa de ocupação das UTIs Covid – atualmente em 47,69% -, Gilberto justifica o alto custo de uma UTI para o Estado de Mato Grosso e Governo Federal.

“Os leitos de UTIs tem um custo altíssimo, é um leito cativo, pago independente de ter um paciente deitado na cama e nós estamos remunerando o prestador de serviço, um valor substancial, então, há um desembolso financeiro do Governo Federal e do Governo do Estado nisso. Temos 70 leitos vazios graças a Deus pela queda de hospitalização e nós vamos desativar e deixar de ter este custo”, relatou o secretário.

Gilberto informou que os leitos desativados poderão ser reativados para outras especialidades.

Eu quero comemorar o dia que desativar o último leito de UTI Covid no Estado. Porque já teríamos controlado 100% da pandemia

“Vou dar um exemplo, quando o Hospital São Benedito teve que ampliar leitos de UTIs, teve que desativar leitos de UTIs neurológico, nesse momento isso é uma deficiência que nós temos, com a redução, o hospital poderá voltar a atuar e isso nós vamos fazer na maioria dos hospitais do Estado”, declarou.

O secretário destacou ainda que os investimentos feitos nos hospitais Covid-19 ficarão como um legado para a Saúde Pública de Mato Grosso. Contudo, explicou que muitos leitos de Covid no Estado não são do Governo Federal e nem estadual foram contratados por terceirizadas.

“Uma pessoa jurídica contratada que montou os leitos, mas muitos leitos são aqueles que nós fizemos com iniciativa de aquisição de equipamento e ampliação de estrutura, especialmente nos hospitais regionais. Então, esses leitos vão continuar existindo.

Gilberto aponta que foram pactuadas praticamente 600 leitos de UTIs no Estado e 300 foram investidos pelo Estado.

“Com aquisições que fizemos, temos mais de 300 leitos de UTIS no Estado disponível para se transformar em leitos de UTIs convencional ou vocacionadas em alguma especialidades que necessite, seja, cardiológica, neurológica, enfim é um estudo que fazemos nesse momento”, esclareceu. 

Questionado sobre a possibilidade de um novo pico da Covid-19 previsto para este mês, Gilberto reconheceu que existe uma perspectiva de avanço da variante Delta no Brasil. Contudo, deixou claro, que se houver necessidade os leitos serão reativados.

“Existe sim essa perspectiva com o avanço da Delta, mas nós não estamos falando em desativar leitos para que nossa taxa de ocupação chegue a 100%, estamos prevendo numa primeira etapa, desativar 130 leitos, isso automaticamente leva a nossa taxa de ocupação para 65%, aproximadamente. E 65% ainda é uma margem segura. Ainda teremos uma gordurinha para queimar, caso tenha um acréscimo de caso. Se aumentar o número de casos, vamos ter que reativar leitos”, declarou.

Ao finalizar o tema, Gilberto argumentou que o Estado também é cobrado pelos órgãos de controle por manter gastos sem justificativa.

“Como explico ter 10 leitos de UTIs com nenhum ou um paciente internado e um alto custo? Então nós precisamos tratar o recurso público com a seriedade que precisa, mas tomar decisão preventiva e com segurança, porque não estamos falando de desativar todos os leitos. Mesmo em municípios em que a taxa de ocupação nesse momento é baixa, se para aquela região ter o conjunto de leitos é necessário, então não vamos desativar”, esclareceu Gilberto.

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