A 'Tenda da Prevenção' instalada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Ipase, em Várzea Grande, disponibiliza todas as vacinas, incluindo a quarta dose da Covid-19 para 25 anos acima, bem como, a vacina contra gripe H1N1 e a atualização da carteira vacinal das crianças.
Ao , o médico responsável técnico da UPA do Ipase, Anderson Torres destacou o amplo programa para vacinação na unidade disponibilizado pela Secretaria Municipal de Saúde, porém, lamentou que a procura por vacinação está muito baixa.
“Desde que instalamos a tenda na frente da Upa Ipase fornecendo todos os tipos de vacinas, H1N1, influenza, Covid, mas constatamos que a procura para vacina da Covid-19 tem sido muito baixa. Os pacientes não estão vindo se vacinar e as pessoas que estão contaminadas a Covid-19, quando vamos olhar o prontuário, o cartão de vacina dessas pessoas estão com no máximo uma ou duas doses”, disse o profissional.
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O médico afirmou ser muito baixo o número de pessoas vacinadas com a terceira dose, sendo que o município já está aplicando a quarta dose. Segundo ele, há muitos profissionais da saúde contaminados, um número fora do normal. “Médicos, enfermeiros, técnico de enfermagem, pessoas de nosso serviço administrativo diariamente, um percentual muito grande, fora do comum e profissionais da saúde se positivando para Covid.”
Já entre pacientes, Anderson Torres relatou que de uma média de 1200 atendimentos, 50 a 60% apresentam sintomas gripais. Ele alertou, que a contaminação existe inclusive entre pacientes com terceira dose. “Aqui na Upa da Ipase, temos uma média de 1200 a 1500 atendimentos, quando tem um fluxo grande, início de semana, a cada 24 horas. Em todos esses atendimentos o percentual é de 50 a 60% com síndrome gripal e dentro dessas síndromes gripais”, alertou o médico.
Questionados sobre a gravidade, Torres descreveu que os pacientes já vacinados apresentam sintomas leves. “São sintomas como uma rinorreia, que é uma coriza, uma dor de cabeça leve, uma febre termometrada que não ultrapassa de 38 graus, mas não é uma febre refratária, que é uma febre recorrente ao uso de sintomático, são sintomas bem leves”, disse.
Já os pacientes com sintomas mais fortes, neste caso não vacinados, o quadro evolui para pneumonia, falta de ar, perda da força motora entre outros sintomas.
Sobre as internações, o médico contou que a unidade apresentou redução, porém, alertou que não deixou de ter.
“Fica adinâmico com perda da força motora, perda de apetite, fica um paciente bem deprimido, porque os sintomas vêm com mais força, para essas pessoas que não estão vacinadas e até as pessoas que estão com uma ou duas doses. Temos bastante pacientes positivados que estão sendo tratados via domiciliar e pedindo para manter em isolamento social pelo período de 5 a 10 dias, dependendo dos sintomas do paciente”, afirmou o médico.
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