Moradores de bairros distintos de Várzea Grande estão inconformados com o desperdício de água que vem ocorrendo nos últimos meses no município, enquanto em alguns bairros, famílias ficam por dias sem água encanada, e ainda sendo obrigadas a comprar caminhão pipa. De acordo com os vídeos encaminhados junto com a denúncia, os canos estourados nas ruas é a pior inimiga da população várzea-grandense.
Em conversa com a reportagem do oticias, um morador relatou que esse desperdício vem ocorrendo há mais de um mês. Segundo ele, o vazamento é no ‘pé’ de um poste, na calçada em frente ao Serviço de Atendimento Especializado e Centro de Testagem e Aconselhamento de Várzea Grande (SAE/CTA), entre a rua Benedito Curvo e avenida Eduardo Gomes, no bairro Costa Verde.
O morador explicou que a água chega ao bairro a cada dois dias, e nesses dias, a água jorra 48 horas sem parar, deixando a rua alagada, e descendo até o final do quarteirão, conforme fotos encaminhadas pelo internauta.
Outra reclamação que chegou à reportagem do oticias, veio do bairro Canellas. De acordo com a moradora, faz três meses que há um cano de água estourado, e já foi comunicado ao Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG), mas nada foi feito. “Passo por lá todos os dias para caminhar, e é tanta água sendo desperdiçada, que temos que desviar das poças d’água”, contou.
A moradora acredita que esses vazamentos nas ruas interferem na chegada da água nas residências próximas do problema. Ela contou que na casa dela a água chega muito fraca, além de passar só ar pelas mangueiras. A mulher ainda completou que isso também gera um valor absurdo cobrado em sua conta de água. “Esses vazamentos estão prejudicando os moradores da região. Na minha casa somos três adultos, que por sinal trabalham o dia todo, e mesmo assim minha conta vem um absurdo. Onde já se viu pagar R$ 259,62 e ainda não ter água todos os dias”, contou inconformada a moradora.
Outro lado – A reportagem do oticias entrou em contato com o assessor de Gestão do DAE/VG, Paulo Roberto, que pediu fotos e endereços dos problemas, para então dar um retorno, mas, até o fechamento da matéria não deu nenhum posicionamento.
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