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Cidades Quarta-feira, 25 de Agosto de 2021, 14:43 - A | A

Quarta-feira, 25 de Agosto de 2021, 14h:43 - A | A

pré-candidata à presidente da OAB de Lucas

Advogada defende “união” entre profissionais: “podemos fazer uma gestão com muitas mãos”

Advogada é pré-candidata à Presidência da OAB de Lucas do Rio Verde

Lucione Nazareth/VGN

VGN

advogada Danusa

 Advogada é pré-candidata à Presidência da OAB de Lucas do Rio Verde 

 

“O que me move é buscar que a Ordem seja cada vez mais um campo de união. Campo de atividade e de autonomia de quem deseja participar”, defende a advogada Danusa Oneda, que em entrevista ao VGN no Ar falou sobre sua pré-candidatura e projetos voltados à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subseção de Lucas do Rio Verde ( a 332 km de Cuiabá).

Danusa afirmou que a OAB é representante do cidadão e tem como dever estar envolvida em todos os projetos e discussões em prol do desenvolvimento e progresso do país, como, por exemplo, no projeto de duplicação da BR-163 em Mato Grosso.

Em julho deste ano, a OAB/MT promoveu uma audiência pública que contou com a presença do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, e do advogado-geral da União, ministro André Mendonça (indicado para ser ministro do STF), para tratar da obra.

Veja aindaEntrevista com a pré-candidata a presidente da Subseção da OAB de Lucas do Rio Verde, Danusa Oneda

“Nós somos representantes do cidadão. Nós temos a obrigação de estar envolvidos nos direitos e deveres do cidadão. A BR-163 é nossa vida (Lucas do Rio Verde), a interligação. A OAB tem que estar presente. Ela fez um papel importantíssimo na audiência pública. O papel desenvolvido e o avanço que teve por essa audiência pública mostram a importância e força da nossa Ordem”, declarou a advogada.

A pré-candidata destacou que a Advocacia e o Judiciário “vivem um momento de curva na história”, em decorrência da pandemia da Covid-19, e os avanços tecnológicos fizeram com que as questões judiciais fossem resolvidas de forma célere e prática por meio on-line, com advogado e o cidadão resolvendo as questões no “aconchego do seu escritório ou casa”.

Porém, segundo ela, é preciso que os advogados saibam equilibrar o uso da tecnologia no campo da advocacia, sem perder a essência da profissão: “contato presencial com o cliente e o cidadão”, e que a OAB terá uma participação crucial na busca deste equilíbrio.

“Nós não podemos transformar o Direito em uma tela de celular e nem em uma tela de computador. Então temos o desafio gigante de conseguirmos esse equilíbrio. Os extremos são perigosos. Nós não podemos perder o que o advogado tem de direito que é esse contato presencial, atendimento presencial. Sabemos muito bem que existem processos que tem uma peculiaridade e não se atende de forma ampla, na concepção do Direito, dentro de uma audiência on-line. Instruções, testemunhas, sabemos que as vezes fica delicado. Então temos que buscar esse equilíbrio com o Judiciário. A OAB vai ter participação crucial nessa curva da história”, disse.

A advogada ainda transcorreu sobre algumas propostas para a OAB de Lucas do Rio Verde, como por exemplo: ações voltadas a combater a violência contra mulher, OAB na escola com objetivo de orientar adolescentes sobre direitos e deveres na sociedade, orientação aos estagiários para posterior ingresso na advocacia, ações voltadas ao Meio Ambiente.

Ela afirmou que pretende desenvolver projeto de acompanhamento do dia-a-dia dos 590 advogados de Lucas do Rio Verde com objetivo de assegurar as prerrogativas desses profissionais, assim como a atuação e postura deles perante as autoridades policiais e o judiciário – voltado a constatar o respeito aos Poderes. No projeto consta visita mensalmente as delegacias e juízes, e reunião com os advogados na sede da OAB de Lucas do Rio Verde para ouvir demandas e possíveis reclamações.

No entanto, Danusa alertou que as prerrogativas não podem ser usadas pelos advogados como privilégio perante aos demais cidadãos, e que os profissionais têm que ter cuidado com seu comportamento no campo da política.

“As nossas prerrogativas não podem ser tratadas como privilégio. Nós temos que ter essa bandeira de defesa das prerrogativas, do advogado representativo, de ter autonomia de fala e de presença, de defesa, mas lembrar do estado democrático de direito. Nós somos o personagem principal da defesa dos cidadãos. Ter bastante cuidado com estes posicionamentos extremistas. Creio que os extremos nos abalam e nos enfraquecem acima. Nós precisamos trazer este ponto de equilíbrio”, destacou.

Ela acrescentou: “A OAB não pode ser partidária e sim apartidária, mas essa visão política é essencial, precisamos ter. Mas, em uma democracia latente e evidente, e sem extremismos”.

Ao final, a pré-candidata disse que o foco será “união de todos os advogados” porque segundo Danusa, “se os advogados forem fortes dentro da OAB (por meio da união, gestão com muitas mãos), eles serão gigantes fora”.

“Eu estou como pré-candidata porque acredito ser possível fazer a gestão em muitas mãos. Eu acredito no poder gigante da Ordem, na autonomia das pessoas e na vontade delas de fazer parte. Na vontade de fazer a diferença na sociedade, e neste destaque imenso e de representatividade que nossa OAB Mato Grosso. É possível sim. (...) Nós precisamos despessoalizar. A advocacia é para Ordem. Nós somos meros representantes de vocês advogados e nossa responsabilidade é gigante. Ouçam com atenção quais são os planos de gestão e apoiem, se posicionem. Advogado não fica dos dois lados da mesa, ele precisa se posicionar. Defenda a Ordem que você acredita os valores que vocês acreditam, e saiba que isso tem uma responsabilidade gigante”, finalizou.

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