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VGNJUR Domingo, 29 de Setembro de 2024, 08:10 - A | A

Domingo, 29 de Setembro de 2024, 08h:10 - A | A

inquérito policial

Vendedor é acusado de dar golpe milionário na venda de carros em VG; "Ostentando vida luxo"

Uma das vítimas, comerciante de Cuiabá, alega ter sofrido prejuízo na ordem de R$ 262 mil

Lucione Nazareth/VGNJur

O vendedor Gabriel Justo Vitalino Urquiza é alvo de investigação policial pelo crime de estelionato por aplicar golpe milionário na venda de carros envolvendo uma concessionária de Várzea Grande. Uma das vítimas, comerciante de Cuiabá, alega ter sofrido prejuízo na ordem de R$ 262 mil.  

De acordo com os relatos registrados em boletins de ocorrência, Gabriel trabalhava há mais de uma década na concessionária Saga Primeira Mão, localizada na avenida da Feb, e teria utilizado sua na empresa para simular negociações de venda de veículos. “Ele vendia os mesmos carros para diversas pessoas, aproveitando-se da credibilidade e liberdade que possuía dentro da concessionária”, relatou o comerciante J.F.L.P., uma das vítimas.  

Em maio deste ano, ele registrou um boletim de ocorrência detalhando a compra de sete veículos, entre eles modelos populares como Onix, Cobalt e Sandero. "Os carros eram de propriedade da concessionária, porém paguei diretamente a ele, mas quando cobrei a entrega, Gabriel alegou que os carros estavam aguardando liberação no Grupo Saga, mas após descobrir que a concessionária não entregaria os veículos, percebi que havia sido enganado", explicou.

Para enganar a vítima, Gabriel chegou a enviar vídeos de dentro da concessionária junto a outros funcionários, demonstrando que os carros de fato ainda estavam no pátio da Saga e não haviam sido liberados.  

No boletim, o comerciante afirma que chegou a procurar a Saga para saber o que teria ocorrido, e que na ocasião foi informado pelo gerente comercial da concessionária, identificado como L.L, que Gabriel havia prometido a venda de vários veículos para várias pessoas. Contudo, após retirar os veículos do estoque, o vendedor simplesmente desapareceu, deixando de entregar as mercadorias para os compradores.  

Ao , a advogada Nathalia Lacerda, que representa uma das vítimas, afirmou que até o momento existe um total de cinco pessoas que denunciaram o golpe na Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, que apura o caso.  

Ela apontou que a esposa de Gabriel, Jessica Sousa Borges, e a Saga, deverão ser responsabilizados pelo fato de as notas fiscais terem sido emitidas em nome da suspeita e da empresa.  

“A responsabilidade da Saga foi fundamentada com base na Teoria da Aparência, pois o estelionatário tinha liberdade para apresentação dos carros e, inclusive, possuía informações privilegiadas, sempre conseguia adquirir veículos que ainda nem tinham sido disponibilizados para o público. Até maio de 2024, ele tinha adquirido 72 veículos no autoavaliar do Primeira Mão, um número muito expressivo para um suposto ex-vendedor”, explicou a advogada.   Além disso, afirmou que tem informação de que Gabriel foi embora de Mato Grosso e ostenta uma vida de luxo nas redes sociais. Gabriel, com fotos em festas e baladas em Goiânia e em São Paulo, muitas vezes ao lado de cantores sertanejos famosos.  

Pedido de Indenização  

O comerciante J.F.L.P também ingressou com ação pedindo indenização por danos materiais e morais contra Gabriel Justo Vitalino Urquiza. No pedido, ele pede indenização no valor de R$ 262 mil, que solidariamente com a Saga Primeira Mão; assim como quebra do sigilo bancário do vendedor. 

“A reparação deve ser arbitrada de forma a refletir toda a decepção, a sensação de insegurança, a ansiedade e todos os transtornos suportados pelo Requerente [J.F.L.P], que teve sua vida completamente abalada, sem nenhuma assistência dos Requeridos [Gabriel e Saga], estando até o presente momento em uma situação de incerteza e desconfiança acerca do futuro”, diz trecho da ação.

Outro Lado

Até o fechamento da matéria, o não conseguiu contato com Gabriel Justo Vitalino Urquiza. Ao grupo Saga foi encaminhado e-mail ao Setor Jurídico solicitando pronunciamento, contudo, até o momento, não obteve retorno. O espaço segue aberto caso eles queiram se manifestar. 

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