Por falta de provas, a juíza Katia Rodrigues Oliveira, da Vara Única de Poconé (104 km de Cuiabá), determinou a soltura do empresário E.P. de S. F. S., e do jovem W. C. de B., acusados do latrocínio de Sergio Barbieri, 73 anos, assessor do deputado Valmir Moretto (Republicanos). O processo tramita em sigilo.
A magistrada destacou em sua decisão que as investigações até o momento demonstraram inconsistências e contradições nos depoimentos dos envolvidos, o que levanta dúvidas técnicas significativas quanto à participação de Padilha, não havendo nenhuma prova credível que lhe possa ser imputada.
Ao , a defesa do empresário, representada pela advogada Michelle Marie, por meio de nota, destacou que a palavra dos menores envolvidos na investigação sempre se mostrou inconsistente, falha e sujeita a alterações conforme os desdobramentos do caso, o que demonstra a inveracidade das declarações.
A advogada salientou que, mesmo diante da pressão e das acusações infundadas, a Justiça, em consonância com o parecer ministerial, determinou o arquivamento dos autos, não encontrando elementos suficientes para fundamentar uma acusação formal.
Entenda – Sergio Barbieri, 73 anos, assessor do deputado estadual Valmir Moretto (Republicanos), foi assassinado a tiros no dia 28 de janeiro. Seu corpo foi encontrado na região Transpantaneira, próximo a Poconé. Sergio residia no bairro Grande Terceiro, na Capital.
Conforme informações iniciais, Sergio foi abordado por criminosos, que subtraíram seu veículo e pertences pessoais. Além disso, os suspeitos realizaram transferências financeiras utilizando o sistema Pix. A Polícia Militar relatou a apreensão de cinco indivíduos envolvidos no crime, todos menores de idade. O suposto mandante do crime fugiu de Poconé.
Um adolescente, 16 anos, acusado de envolvimento no latrocínio de Sergio Barbieri, em depoimento na Delegacia de Poconé, declarou ter sido coagido, sob ameaças de morte, pelo empresário de Várzea Grande, identificado pelas iniciais E.P. de S. F. S.
Segundo o menor, o empresário foi o executor do crime. O adolescente relatou que mantinha um relacionamento com a vítima, tendo se conhecido em um terreiro de umbanda.
O empresário de Várzea Grande foi identificado pelo menor através de fotos fornecidas pela polícia.
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