A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes, negou pedido de absolvição sumária do empresário Gercio Marcelino Mendonça Junior – popular Júnior Mendonça -, e manteve ação que ele responde por suposta fraude bombas de combustíveis da rede de postos Amazônia Petróleo. A decisão consta no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) que circula nesta terça-feira (21.01).
Na decisão, a magistrada ainda marcou para a próxima segunda-feira (27.01) audiência de instrução sobre a ação.
Segundo denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o Posto Comercial Amazônia Petróleo havia fraudado duas bombas de combustíveis. Nelas foi detectado a dispensa de um volume menor de combustível daquele que era indicado no display das bombas. Laudo técnico expedido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natura e Biocombustível (ANP) apontou que a fraude causava um prejuízo ao consumidor quantidade de 140ml a cada 20 litros de combustível.
“Ficou constatado que o Posto Comercial Amazônia Petróleo Ltda, possuía irregularidades em duas bombas, dispensando volume menor de combustível que o indicado na bomba medidora. Conforme consta no laudo técnico expedido pela ANP – DF 530569, às fls. 19/21, e o laudo técnico expedido pelo IPEM/INMETRO, às fls. 22/25, a irregularidade nas bombas, causava um prejuízo ao consumidor na quantidade de 140 ML, a cada 20 L de combustível”, diz a denúncia do MP.
Na época, foram deflagradas as operações “Olho na Bomba” e “Clone”, que apuraram as fraudes em postos de combustíveis de Cuiabá e Várzea Grande.
Júnior Mendonça é um dos delatores da Operação Ararath, que investiga a realização de pagamentos ilegais no Governo do Estado para empreiteiras, além de desvio de recursos públicos que eram pagos para empresários, políticos e servidores através de uma instituição financeira clandestina.
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