O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF) denunciou nessa quinta-feira (21.03) o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques e outras sete pessoas por fraude em licitação na compra de blindados destinados ao uso da corporação. Na denúncia aponta um suposto prejuízo aos cofres públicos na ordem de R$ 13 milhões, e pede a prisão preventiva dos dirigentes da empresa acusada de envolvimento no esquema.
Além de Silvinei, foram denunciados ainda Maurício Junot de Maria (ex-CEO da empresa Combat Armor Defense); Antônio Ramires Lorenzo (ex-chefe de gabinete do Ministério da Justiça e Segurança Pública); Kauê da Glória Gonzaga Junot de Maria (filho de Junot); e os agentes da PRF Marcelo de Ávila, Alexandre Carlos Silva, Wesley de Assis Leopoldo e Eduardo Fonseca Martins.
Conforme denúncia do MPF, foram constatadas irregularidades em um contrato, na ordem de R$ 94 milhões, entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a empresa americana Combat Armor Defense do Brasil Ltda. Além da fraude, as diligências apuram os crimes de corrupção e formação de associação criminosa.
O MPF encontrou 14 blindados inutilizados na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro parados, em razão de inadequações técnicas.
As compras suspeitas também são alvo de investigação no Tribunal de Contas da União (TCU), após a empresa americana ter sido citada no relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro, do Congresso Nacional.
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