O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Rui Ramos Ribeiro, determinou a retirada da tornozeleira eletrônica dos irmãos D.M.P.D.B e D.M.P.D.B, suspeitos de encomendador a morte do advogado Milton Queiroz Lopes em março de 2020 no município de Juara (a 709 km de Cuiabá). A decisão é do último dia 31 de março, mas somente divulgada nesta terça-feira (05.04).
“Ante o exposto, defiro a liminar aviada em prol dos pacientes D.M.P.D.B e D.M.P.D.B, para que seja retirado tão somente o monitoramento eletrônico, mantendo as demais medidas impostas no habeas corpus n. 10.....2020.811.0000 e pelo Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Juara/MT, até o julgamento definitivo deste writ.”, diz trecho da decisão. O processo tramita em sigilo.
As medidas cautelares mantidas foram: obrigação de comparecimento periódico à secretaria do Juízo processante, nos prazos a serem especificados pelos impetrados, para informarem e justificarem suas atividades; obrigação de comparecimento a todos os atos processuais, salvo quando expressamente dispensados; obrigação de manter seu endereço atualizado nos autos; proibição de ausentar-se da Comarca em que reside, por período superior a 7 dias, sem prévia comunicação ao Juízo de origem; proibição de aproximar-se e de entrar em contato com o corréu colaborador e testemunhas, bem como seus familiares e familiares da vítima.
Milton Lopes foi atingindo por tiros dentro de seu escritório, na região central de Juara, no dia 17 de março. Após ser alvejado, o advogado ainda correu até a porta do escritório buscando socorro e caiu na frente do prédio, onde morreu.
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