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VGNJUR Domingo, 18 de Dezembro de 2022, 08:06 - A | A

Domingo, 18 de Dezembro de 2022, 08h:06 - A | A

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Avaliado em R$ 22 milhões, fazenda de João Arcanjo em VG vai a leilão e não recebe nenhum lance

O imóvel fica localizada às margens da BR-163, próxima ao Trevo do Lagarto

Lucione Nazareth/VGN

A Fazenda São João, localizada às margens da BR-163, próxima ao Trevo do Lagarto, em Várzea Grande, e que pertencia ao ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, não recebeu nenhum lance até o final do leilão realizado pela Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad/MJSP). O imóvel, avaliado em R$ 22 milhões, tem 1.144 hectares e foi colocado à venda pela metade do valor de avaliação.

A propriedade rural foi alvo de sequestro determinado pela Justiça Federal no âmbito da Operação Arca de Noé, deflagrada pela Polícia Federal em 2002, para desarticular esquemas fraudulentos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

O leilão foi autorizado pela Vara Federal de Cuiabá, no entanto, apesar de ter sido colocado à venda pela metade do valor de avaliação, R$ 11.225.000,00 milhões, não houve nenhum interessado em apresentar proposta para aquisição, apesar de 651 pessoas visitaram a página do leilão. Os lances se encerram no último dia 12.

No site destaca que a Fazenda São João tem instalações para piscicultura (cultivo de peixes), tanques de peixes, depósito, almoxarifado, escritório, alojamento com banheiros e garagem.

Importante destacar que a propriedade é conhecida pela chacina ocorrida em 2004. As vítimas, Pedro Francisco da Silva, José Pereira de Almeida, Itamar Batista Barcelos e Areli Manoel de Oliveira foram mortas pelos funcionários da fazenda.

Durante as investigações, foram identificados oito envolvidos no crime, todos funcionários da propriedade do ex-bicheiro. Os suspeitos foram indiciados por homicídio qualificado - cometido por motivo fútil, uso de meio cruel e sem chance de defesa -, ocultação de cadáver e formação de quadrilha.O Ministério Público Estadual ofereceu denúncia à Justiça ainda em 2004, sendo que quatro acusados já foram condenados, um ainda será levado a júri, outro está foragido, um foi absolvido.  

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