Após três meses afastado dos palcos para tratar de depressão e síndrome do pânico, Zé Neto, da dupla sertaneja Zé Neto e Cristiano, abriu o coração sobre os desafios enfrentados nesse período. Em entrevista ao Fantástico, ele destacou o impacto negativo do cigarro eletrônico em sua saúde física e mental.
“Só me arrependo até hoje de ter fumado. O cigarro foi uma das piores coisas que aconteceu comigo. Acho até que foi o grande culpado da minha depressão ter piorado porque atacou exatamente na coisa que eu mais amo fazer. Eu não conseguia cantar, não conseguia respirar, então comecei a ficar com medo de cantar”, revelou o cantor.
Para Zé Neto, as consequências foram devastadoras: a perda temporária de sua capacidade vocal, essencial para sua carreira e fonte de realização pessoal, gerou insegurança e agravou seu quadro psicológico.
Zé Neto e Cristiano voltaram aos palcos com uma agenda mais controlada, limitando-se a 12 shows por mês para preservar a saúde e o equilíbrio. Durante o primeiro show após o hiato, a dupla respondeu às perguntas de fãs, jornalistas e contratantes, explicando o que aconteceu durante o período de afastamento.
O cantor enfatizou a importância de buscar ajuda e reavaliar hábitos que podem ser prejudiciais. "Esses meses longe foram difíceis, mas necessários. Hoje entendo que a saúde está em primeiro lugar, e espero que minha experiência sirva de alerta para outras pessoas", disse.
A pausa forçada também foi um momento de reflexão para a dupla, que enfrentou dúvidas sobre a continuidade do projeto. Cristiano chegou a cogitar interromper a carreira, mas foi convencido por Zé Neto a seguir em frente.
A dupla volta aos palcos não apenas para retomar a agenda de shows, mas também para inspirar o público com uma mensagem de resiliência e cuidado com a saúde. "Quero que as pessoas entendam que ninguém é invencível. Buscar ajuda é necessário, e mudar é possível", concluiu Zé Neto.
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