O rapper Oruam foi preso em flagrante na manhã desta quarta-feira (26.02) por abrigar um foragido da Justiça em sua mansão, localizada no Joá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Durante a operação, a polícia encontrou o traficante Yuri Pereira Gonçalves, procurado por organização criminosa, portando uma pistola 9 mm com kit-rajada e munição.
A ação foi conduzida por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que cumpriam mandados de busca e apreensão contra o artista e sua mãe, Márcia Nepomuceno. Segundo o portal G1, a Justiça de Santa Isabel (SP) autorizou a operação como parte da investigação sobre um disparo de arma de fogo ocorrido em um condomínio em Igaratá (SP) no final do ano passado.
Segundo a reportagem, a prisão desta quarta-feira não tem relação com outro episódio recente envolvendo Oruam. Na semana passada, o rapper foi detido após realizar manobras perigosas com seu carro na Barra da Tijuca, parando na contramão em frente a um veículo da Polícia Militar. Ele foi autuado por direção perigosa, pagou fiança de R$ 60 mil e foi liberado.
De acordo com o G1, Oruam, cujo nome verdadeiro é Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, é filho de Marcinho VP, apontado pelo Ministério Público como um dos chefes do Comando Vermelho. O rapper tem tatuagens em homenagem ao pai e a Elias Maluco, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.
Ao ser questionado pela imprensa, Oruam demonstrou insatisfação com a prisão. "Vou falar pra tu não. Tu é delegado, juiz, para eu falar alguma coisa pra você?", respondeu a um repórter. Ele também afirmou: "Tudo o que eu falar para vocês não adianta de nada, já sou culpado."
Após a prisão, Oruam e Yuri foram encaminhados à Cidade da Polícia, onde devem prestar depoimento sobre o caso. A defesa do rapper ainda não se manifestou oficialmente.
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