A barragem 14 de Julho, situada entre Cotiporã e Bento Gonçalves, no Estado do Rio Grande do Sul, rompeu parcialmente. A informação foi confirmada na tarde desta quinta-feira (02.05), pelo governador Eduardo Leite (PSDB). O rompimento foi atribuindo-o ao contínuo aumento da vazão do Rio das Antas e às intensas chuvas que têm assolado a região desde a última terça (30).
Leite divulgou a informação, em sua rede social, assegurando que o evento não resultará em devastação imediata, mas alertando para a liberação do curso do Rio Taquari. "Nós recebemos, há pouco tempo, a informação do rompimento da ombreira direita da barragem 14 de Julho. O efeito não vai ser de uma devastação, enxurrada, mas vai ter o curso livre do Rio Taquari", afirmou Leite.
A Companhia Energética Rio das Antas (Ceran) emitiu uma nota oficial sobre o rompimento e detalhou as ações tomadas em resposta à emergência. O Plano de Ação de Emergência foi acionado em coordenação com as Defesas Civis locais, incluindo o uso de sirenes para evacuação preventiva da área afetada, visando garantir a segurança da população.
Enquanto isso, a Defesa Civil do Estado está em "estado de alerta máximo", coordenando esforços para retirar as famílias de áreas de risco ao longo do Rio Taquari. A preocupação com o aumento do nível do rio e os volumes expressivos de água resultantes das chuvas recentes levou à orientação expressa para que os moradores de municípios como Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Colinas e Lajeado busquem abrigo em locais seguros.
A situação permanece sob monitoramento constante pelas autoridades competentes, enquanto a população é instada a se manter informada por meio dos canais oficiais de comunicação.
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