O Projeto de Lei nº 2951/24, que trata da melhoria dos marcos legais do Seguro Rural, será discutido na próxima segunda-feira (14.10), em Cuiabá. De autoria da senadora Tereza Cristina, o projeto é considerado um dos mais importantes de interesse do agronegócio brasileiro por tornar o Seguro Rurais mais acessível e econômico.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), produtor rural Vilmondes Sebastião e o presidente do Instituto Pensar Agro (IPA), Nilson Leitão (PSB) gravaram vídeo ao lado do senador Jayme Campos (União) nesta terça-feira (08.10) convidando a população para o debate na Capital mato-grossense.
Segundo Jayme, o projeto protege o produtor contra as oscilações do mercado e os efeitos do clima que podem impactar a produção.
“Estamos discutindo sobre essa audiência que teremos no dia 14, por volta das 9 horas da manhã, no Cenarium Rural. Como relator da matéria, gostaria de ouvir o sentimento do produtor brasileiro. É muito importante sua presença pelo fato de discutir aquilo que vai nos dar garantia de um seguro adequado. O seguro é muito caro no Brasil, temos que reduzir o preço e certamente com isso vai permitir o ingresso de outras empresas de seguradora de todo o mundo, que virá para o Brasil. Com isso, estaremos avançando e dando garantia diante dessa questão climática que estamos vivenciando”, declarou Campos.
Vilmondes Sebastião afirmou que o momento de esclarecimento é para trabalhar em conjunto com a Comissão de Constituição e Justiça (CCJR) do Senado. “É um momento para podermos conhecer mais, podemos discutir o que é auxílio rural e trabalhar com a Comissão que vai definir o que é o benefício para todos nós.”
Nilson Leitão avalia que o debate será muito importante para todo produtor rural mato-grossense. “É uma oportunidade para todos nós mato-grossenses, toda pecuária e avicultura brasileira, poder reivindicar aquilo que precisa entrar no Brasil, que é o Seguro Rural. Hoje, não atinge nem 7% das áreas no Brasil seguradas e isso precisa ser ampliado. Tivemos chuva no Rio Grande do Sul e seca em várias regiões. E não estavam no seguro rural para proteger a nossa produção de alimentos”, afirmou Leitão.
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