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VGN AGRO Segunda-feira, 20 de Novembro de 2023, 16:54 - A | A

Segunda-feira, 20 de Novembro de 2023, 16h:54 - A | A

Retomada das operações

Fávaro analisa como decisão acertada manter habitação de frigorífico destruído por incêndio

Carlos Fávaro avalia que o número de empregos deve aumentar para 3.500 empregos

Adriana Assunção/VGN Agro

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro participou nesta segunda-feira (20.11) da visita técnica, que marca a retomada das operações do frigorífico da JBS, em Diamantino (a 209 km de Cuiabá). A unidade foi atingida por um incêndio em junho deste ano.

Fávaro destacou a decisão dos proprietários e dos diretores, em manter os empregos, como fundamental. “Vejo a felicidade dos trabalhadores com a retomada do posto de trabalho. O momento de incerteza sobre reconstruir ou não já passou. Outra notícia boa é que desses quase 1.300 colaboradores, a empresa em tempo recorde fez os investimentos e gerou mais 400 empregos. Então, esta região ficou com 1.700 empregos, apesar da fatalidade”, declarou o ministro.

Com a nova estrutura ainda em fase de ampliação e instalação de equipamentos modernos, Carlos Fávaro avalia que o número de empregos deve aumentar para 3.500 empregos. Fávaro explica que a unidade de Diamantino é uma das mais antigas plantas brasileiras aguardando habitação para China e tirá-la da lista pela fatalidade significaria um novo período de espera. “Com certeza não teríamos ampliação, porque não tinha perspectiva.”

“Passados esses cinco meses, um mês para fazer toda a remoção dos entulhos e quatro meses para reconstruir, eu tenho a convicção que a decisão acertada do Ministério da Agricultura de não ser o algoz desses empregos, mantendo o frigorífico da JBS de Diamantino na lista para habitação da China. Isso não significa que ela está habilitada, mas significa que ela continuou apta”, afirmou o ministro.

Leia mais: Voraz, incêndio consome Frigorífico da JBS em Diamantino

Porém, a habilitação para exportação ainda depende do Governo chinês: “Aí, sim, então, gerar mais oportunidades aqui, inclusive com desdobramentos não só de carne, mas dos outros produtos que podem ser gerados, empreendidos nessa região. Hoje o Brasil tem capacidade documental de estrutura para habilitar mais de 50 plantas. Eu acho que não vai habilitar 50 plantas, mas tenho certeza que sairá um bom lote de habilitações, que permitirá gerar mais empregos e mais oportunidades.”

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