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PESQUISA

Brasil intensifica defesa contra a monilíase com testes de clones de cacau no exterior

A ação é realizada em parceria com o Iniap e o Catie e faz parte de um programa de pesquisas que visa reduzir os impactos da presença da monilíase

Assessoria/Mapa

Como parte das estratégias para proteger a cacauicultura nacional contra a monilíase, a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) enviou clones de cacau para testes no Equador e Costa Rica. A ação é realizada em parceria com o Instituto Nacional de Investigações Agropecuárias do Equador (Iniap)e o Centro Agronômico de Investigação Tropical e Ensino da Costa Rica (Catie) e faz parte de um programa de pesquisas que visa reduzir os impactos da presença da monilíase no Brasil.

Desenvolvidos ao longo dos últimos 15 anos pela Ceplac, envolvendo fontes de resistência à monillíase introduzidas do Equador, Costa Rica, Peru e Trinidad e Tobago, e a outras doenças, os 128 clones foram enviados para a realização dos testes em áreas de alta severidade da doença. Para garantir a segurança agropecuária, as amostras foram quarentenadas por cerca de cinco anos pelo Centro Nacional de Recursos Genéticos (Cenargem) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Considerada uma das mais sérias doenças do cacaueiro, a monilíase ocorre em todos os países produtores da América Latina, mas ainda está ausente das principais regiões produtoras de cacau no país, nos estados da Bahia, Pará, Rondônia e Espírito Santo.

Para manter a sanidade da cadeia cacaueira, desde 2005 a Ceplac vem realizando o programa de pesquisas preventivas em parceria com países vizinhos, com estudos sobre o conhecimento da genômica do fungo e da capacidade do mesmo adaptar-se às medidas de controle; desenvolvimento de kits genômicos (similares aos da Covid) para a detecção rápida e acurada da doença, caso haja suspeita de chegada da mesma a novas áreas de cacau; testes de agentes de controle biológico; obtenção de informações de medidas de controle testadas e bem sucedidas em outros países e, por fim, o desenvolvimento de variedades resistentes (melhoramento preventivo).

O envio dos clones faz parte desta etapa, que visa o desenvolvimento de variedades resistentes, e o teste serve para subsidiar as decisões da recomendação de novas variedades aos cacauicultores brasileiros.

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