A direção da Escola Estadual Fernando Leite, localizada na avenida Alzira Santana, em Várzea Grande, em nota encaminhada ao oticias, confirmou as irregularidades apontadas pelo Conselho Estadual de Alimentação e cobradas pelo Ministério Público Estadual (MPE), mas ressaltou que a direção vem tomando as providências para a solução.
Segundo a diretora Vânia Regina de Almeida, os apontamentos ocorreram durante visita à unidade escolar em outubro de 2017, e desde então, dentro dos limites financeiros disponíveis, a escola adquiriu os uniformes, a compra da lixeira, a colocação de telas nas janelas, a troca do lugar da balança e a exposição mensal do cardápio.
Vânia afirmou que não recebeu a notificação do MPE, por meio da 2ª Promotoria de Justiça Cível de Várzea Grande, para apresentar as providências tomadas pela direção. Ela citou que em 2018 a escola voltou a receber a visita do Conselho Estadual de Alimentação.
“Em abril de 2018, recebemos outra visita do referido Conselho e detectou que vários itens foram solucionados pela gestão, porém apontou ainda algumas irregularidades, tais como: cozinha não totalmente azulejada, ausência de banheiros para as - AAE/ Nutrição”, cita trecho do documento.
Em nota, a direção disse aguardar a visita da Vigilância Sanitária Estadual conforme a determinação do promotor de Justiça, José Mariano de Almeida Neto. A direção enviou fotos comprovando a regularização - disponíveis no final da matéria.
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Veja a íntegra da nota
Em resposta a reportagem do site VG notícia vinculada no dia 01/07/2018 sobre a investigação do Ministério Público do estado de Mato Grosso que relata as condições sanitárias desta unidade escolar, esclarecemos que a Equipe gestora não recebeu o documento mencionado na matéria.
Informamos que no mês de Outubro de 2017 a escola recebeu a visita Conselho Estadual de Alimentação Escolar e na ocasião observou algumas irregularidades, tais como: equipamento incompleto de uma das técnicas de nutrição ( calças e botas), telas nas janelas, cardápio exposto apenas do dia e não mensal, entre outros. Em abril de 2018, recebemos outra visita do referido Conselho e detectou-se que vários itens foram solucionados pela gestão, porém apontou ainda algumas irregularidades, tais como : cozinha não é totalmente azulejada, ausência de banheiros para as - AAE/ Nutrição , não possuía lixeiras na cozinha , pois as mesmas haviam sido furtadas três dias antes da visita , estas foram utilizados como o meio de transporte dos alimentos que também foram furtados conforme a ata em anexo.
Diante disso foi orientado pelas técnicas que tomássemos providência para solucionar as irregularidades que compete a direção da escola. Sendo assim quando foi possível a escola adquiriu os uniformes, a compra da lixeira, as telas nas janelas, a troca do lugar da balança, o cardápio mensal exposto, entre outros . ( fotos em anexos) . No que diz respeito a visita da vigilância sanitária, estamos no aguardo pois conforme o documento do MP, o prazo é de 30 dias e ainda não a recebemos.
Entre as duas visitas do C.E.A.E., o MP enviou oficio (074/2018/2ºPJCIVEL, anexo) na data de 26 de Março de 2018 solicitando informações sobre as irregularidades. Sendo este o único documento enviado pelo MP a esta unidade escolar que na ocasião foi protocolada a resposta no dia 11 de abril de 2018 com nº de protocolo 046299.
Em oportuno, agradecemos ao jornal pela reportagem, pois através da mesma tivemos acesso à Portaria de Instauração de Inquérito civil do MP.
Em suma, estamos à disposição para esclarecer qualquer duvidas a respeito do assino.
Atenciosamente,
VANIA REGINA DE ALMEIDA