Mesmo diante da recomendação da Prefeitura de Várzea Grande para evitar aglomerações por causa do novo coronavírus, filas foram registradas na manhã desta quinta-feira (02.04) em frente a Secretaria de Assistência Social, na avenida Castelo Branco, no município.
A população procurava informações sobre o auxílio emergencial de R$ 600, conhecido como “coronavoucher”, e renovar o cadastro do Número de Identificação Social - NIS que garante pagamento do Bolsa Família.
Preocupada em renovar o cadastro e ao mesmo tempo com a exposição ao vírus, Gracielle Vaz da Silva, que buscava atendimento, relatou que a fila estava longa desde cedo.
“A fila estava longa, agora que começaram os atendimentos felizmente diminuiu. Estou aqui porque cancelaram meu Bolsa Família, tenho filhos menores e estou há quatro meses tentando renovar. Conversei agora com as atendentes e me agendaram para segunda”, disse Gracielle.
Ao oticias, a secretária de Assistência Social, Flávia Lannes explicou que os beneficiários já cadastrados no Programa Federal receberão automaticamente o valor de R$ 600. Segundo ela, a atualização é automática. “Eles não precisam vir até nenhuma unidade da Assistência Social para poder fazer essa inscrição para o Auxilio Emergencial. Lógico, ele é um valor de R$ 600, então, se o Bolsa Família for inferior vai valer o valor do auxilio emergencial, não vai ser a somatória dos dois”, enfatiza Flávia.
Lannes explicou ainda, que a atualização do Número de Identificação Social – NIS, inscrição que permite o recebimento do Bolsa Família, Pronatec, Garantia Safra, entre outros, está sendo realizada por agendamento.
“Devido à grande procura desse auxílio, nós estamos agendando o atendimento, porque não podemos ter um local com pessoas aglomeradas. Esses MEIs e trabalhadores informais que estão procurando não precisa vir aqui. O Governo Federal vai abrir uma plataforma digital onde vão trazer todas as instruções para que possam receber”, informa.
Vale destacar que apesar de o projeto do auxílio emergencial ter sido aprovado pelo Senado e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ter garantido que iria sancionar, o texto ainda não foi publicado no "Diário Oficial da União". Por isso, na prática, ainda não está valendo.