Os Jogos Olímpicos de Londres terminaram neste domingo (12) e deixou bons momentos na memória do torcedor. Mas nem só de alegrias são feitas as Olimpíadas. Confira 10 micos de Londres 2012.
Problemas com segurança
As gafes dos Jogos Olímpicos de Londres começaram bem antes das provas. Aa poucos dias do início das competições, o governo britânico teve de intervir e enviar 3.500 soldados das forças armadas do Reino Unido para reforçarem a segurança, após a empresa responsável – e que faturaria cerca de R$ 30 milhões – dizer que não seria capaz de cumprir com o contrato e garantir a paz durante as Olimpíadas. Os micos com segurança não pararam por aí. Após o início das competições, tudo parecia acontecer em boa sintonia, até que um jornal inglês revelou que responsáveis pela guarda do estádio de Wembley perderam as chaves da arena.
(Des)organização
E as gafes da organização não se resumiram à segurança. Ocorreu troca de bandeiras, de nacionalidade... A seleção de futebol feminino da Coreia do Norte protelou o início da partida contra a Colômbia porque, na hora da apresentação, suas atletas foram mostradas como sendo da vizinha – e rival – Coreia do Norte. O erro provocou a ira das norte-coreanas, que ameaçaram não entrar em campo se a falha não fosse corrigida. E, claro, as falhas ‘geográficas’ não se limitaram à troca da bandeira das Coreias. Atletas ucranianos foram transformados em russos nos perfis no site oficial dos Jogos. O episódio criou um conflito diplomático, forçando os organizadores a pedirem desculpas pelo erro.
Em branco
Os ingressos para assistir às competições mais concorridas, como vôlei, natação e futebol, foram esgotados meses antes do início das disputas. Quando os jogos começaram, diversos lugares vazios foram vistos nas arquibancadas, enquanto torcedores aflitos pediam solução para poderem ver seus ídolos. Para não ficar muito feio, a organização apelou para seguranças, soldados e voluntários. Como não podiam vender bilhetes (algo como o over booking das companhias aéreas), optaram por deixar os trabalhadores que estavam de folga ocupara as vagas não preenchidas. O torcedor comum continuou do lado de fora. Fica a lição para o Rio 2016.
Cadê os voluntários que estavam aqui?
Outro problema encarado pela organização dos Jogos Olímpicos foi a debandada dos voluntários. Vários convocados para ajudar nas Olimpíadas abandonaram os postos, deixando turistas e torcedores sem informações e comprometendo a segurança.
La roja amarelou
Não foi só o futebol brasileiro que deu vexame em Londres. A Espanha entrou como favorita ao ouro, mas caiu na primeira fase da competição
De cara no chão
Esperança de medalha e grande nome da ginástica artística do Brasil, Diego Hypolito caiu ‘de cara’ no chão em sua tentativa de classificação. Ficou fora da disputa pelo ouro. Ele mesmo reconheceu que sua participação foi vergonhosa. Na sequência, toda a equipe feminina foi eliminada. O esporte, no entanto, foi salvo por Arthur Zanetti, que faturou o ouro nas argolas e evitou um vexame maior para os ginastas brasileiros em Londres 2012.
O vento não estava a favor
Fabiana Murer pode ter dado a desculpa mais técnica e correta para sua desistência no salto com vara, mas ficou marcada negativamente por ter falhado na sua segunda tentativa de buscar o ouro olímpico. Aliás, ficou marcada por não ter tentado. O vento, segundo Murer, não estava a seu favor, então ela simplesmente abortou o último salto, que poderia a colocar na briga pela medalha de ouro e consagrá-la, após o fracasso em Pequim 2008, quando as varas da atleta sumiram e ela deixou a competição.
A desunião faz a decepção
Discussões dentro de campo entre jogadores da mesma equipe geralmente mostram que o ambiente interno não é bom. E, pelos resultados, é possível concluir que isso acontece em dois times do Brasil: na seleção masculina e no revezamento feminino. Durante a partida contra o México, o lateral Rafael e o zagueiro Juan quase trocaram socos em campo. A seleção perdeu a medalha de ouro. As meninas do revezamento 4x100 não chegaram às vias de fato, mas protagonizaram uma acalorada discussão após a pífia participação nas Olimpíadas.
Amareladas do Brasil
No futebol, o Brasil não se limitou a um mico: as seleções masculina e feminina fizeram o desfavor ao País e voltaram para casa sem a medalha de ouro – que continua a ser um sonho distante. As meninas foram eliminadas nas quartas de final. Já os meninos perderam o ouro na decisão, contra o México. No vôlei masculino, o Brasil chegou perto da vitória (a frente do placar no terceiro set, a dois pontos para fechar), mas levou a virada e perdeu o ouro para a Rússia. No vôlei de praia, Alison e Emanuel eram favoritos ao ouro, mas tropeçaram na última partida e deixaram a medalha dourada para a Alemanha. E na vela, Robert Scheidt e Bruno Prada, também candidatos ao lugar mais alto do pódio, ficaram apenas com a terceira colocação.
Apito inimigo
Erros dos juízes que influenciam no resultado acontecem e são vergonhosos em qualquer competição, não seria diferente nos Jogos Olímpicos de Londres. Um deles, históricos, provocou bastante repercussão.
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