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Variedades Segunda-feira, 04 de Dezembro de 2023, 14:17 - A | A

Segunda-feira, 04 de Dezembro de 2023, 14h:17 - A | A

cassino on-line

“Jogo do Tigrinho”: Influencers são investigados por incitar jogos de azar

As investigações começaram após suspeitas de um esquema de pirâmide financeira

Nicolle Ribeiro/ VGN

O “jogo do Tigrinho”, cassino on-line do tipo caça-níquel, que virou muito popular no meio de influenciadores, está sendo investigado pela polícia. As investigações começaram após suspeitas de um esquema de pirâmide financeira, onde pessoas são chamadas com promessas de grandes retornos.

Conforme as investigações, influenciadores são contratados para incentivar pessoas a apostarem no jogo de azar, prática que é considerada ilegal no Brasil. Em vídeos divulgados nas Redes Sociais, os influencers se gabam do retorno rápido e fácil.

“Olha aí, minha rapaziada. Ex-motoboy comprando carro de R$ 1 milhão”, diz o influenciador Du Campelo, em um dos vídeos publicado nas redes sociais. Ao lado dele, os influenciadores Gabriel, Ezequiel e Ricardo publicaram diversas propagandas sobre o jogo e como estavam “zerando o game”. Nos vídeos divulgados, o grupo ostentava carros importados e uma vida de luxo.

No entanto, esse enriquecimento quase do dia para noite chamou a atenção da polícia paranaense. Em entrevista ao Fantástico, o delegado da Polícia Civil do Paraná, Thiago Dantas, diz que as suspeitas começaram após os motoboys, que viviam uma vida comum, aparecerem com carros importados e viagens internacionais.

“Eles eram motoboys, pessoas comuns e num curto espaço de tempo apareceram com diversos carros importados, viagens internacionais”, afirma o delegado.

Ainda conforme a entrevista, o grupo já somava 1 milhão de seguidores, e ganhava cerca de 5 mil a 15 mil por campanha feita durante sete dias. Além de criar promoções na tentativa de atrair mais pessoas. Isso porque, segundo a polícia, o grupo recebia entre R$ 10 e R$ 30 por cada novo cadastro nas plataformas.

A prisão do grupo aconteceu no dia 19 de novembro, os suspeitos são investigados por crime contra a economia popular, associação criminosa, exploração de loteria sem a autorização legal e lavagem de dinheiro. Na ocasião, Du Campelo, Gabriel e Ricardo foram presos em Curitiba, na Capital Paranaense, já Ezequiel não foi encontrado. Estima-se que o grupo movimentou R$ 12 milhões em seis meses.

Em nota, a defesa do quarteto diz que eles não têm controle sobre a plataforma de jogos e são inocentes.

Os três que estavam presos foram soltos na última quarta-feira (29). E na mesma noite tinha recado nas redes sociais: "A rifa, rapaziada, vocês sabem, sou a pessoa mais honesta do mundo, vou sortear", afirma Du Campelo.

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