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A massoterapeuta Maíra Pana, morta no acidente em que estava o ministro do STF Teori Zavascki e o empresário Carlos Alberto Filgueiras, deixou uma carta ao namorado, o comerciante Rodrigo Silva, 38 anos, antes de morrer. Os escritos, que estavam em um pedaço de papel, mostram que os dois haviam feito uma reconciliação.
Em entrevista à revista Veja, Rodrigo disse que os dois haviam brigado dias antes da viagem que a matou e que também foi convidado a participar da viagem.
“Uma briga salvou a minha vida. Fizemos um ano de namoro na semana da morte dela”, disse à publicação.
“Nós tínhamos brigado feio e resolvi passar uns dias na casa da minha mãe por conta da minha filha, que mora no interior. Quando cheguei em casa para ter notícias dela, porque já havia ouvido sobre o acidente, encontrei a carta em cima da mesa da sala. Estou muito triste e arrasado”, contou o jovem à revista.
O comerciante afirmou ainda que está irritado com os comentários de que Maíra era acompanhante de luxo. “Ela fez uma grande amizade com o Carlos Alberto porque tinha sido a única a tirar as dores que ele tinha. Ela sempre o atendia, e ele o convidou para ir a Paraty. Ela, então, disse que não poderia ir sozinha, pois namorava. O Carlos Alberto autorizou me levar, mas queria me conhecer antes. Eu só não fui porque brigamos feio uns dias antes”, disse.
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