O secretário de Estado de Cidades, Wilson Santos (PSDB), disse nesse sábado (05.08) que “defende” a continuidade do presidente da República, Michel Temer (PMDB), e afirmou que o país “não pode virar o cassa presidentes”.
Na última quarta-feira (02.08), a Câmara Federal arquivou o prosseguimento da denúncia contra Temer por 263 votos a 227. O Plenário rejeitou a autorização para o Supremo Tribunal Federal (STF) abrir processo criminal contra ele, por crime de corrupção passiva. A maioria do Plenário seguiu parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Casa, assinado pelo deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG).
Wilson Santos, que ocupou o cargo de deputado federal por quase 10 anos (entre 1999 a 2008), afirmou aooticias, que caso estivesse na Câmara Federal como deputado no dia da votação da denúncia contra Temer, teria votado sim ao arquivamento.
Segundo ele, a continuidade do governo Temer gera uma estabilidade ao país, e que a economia já vem dando sinais de recuperação, oportunizando geração de milhões de empregos à população brasileira.
Além disso, o ex-deputado destacou, que caso o povo esteja descontente com a “votação da denúncia contra Temer” e com o próprio “governo Temer”, a sociedade brasileira pode “acertar as contas nas urnas” nas eleições de 2018.
“Se eu tivesse lá eu votaria pela manutenção do Temer. O país não pode viver de casuísmo. Desde que recuperemos o direito do voto direto em 89 já cassamos dois presidentes, vamos cassar três! Vai ser um país de cassa presidente. Essa instabilidade vai ser até quando? País precisa ter estabilidade, temos que respeitar a constituição. A economia dá sinais de recuperação. Isso é muito importante. Um ponto que nós crescemos na economia significa 2, 3 milhões de empregos. Isso faz o investidor interno e externo voltar a investir, gerar emprego, pagar impostos. Tem eleições daqui a pouquinho. Daqui 1 ano nós acertamos as contas nas urnas. Cassa Michel agora aí da posse para o Rodrigo Maia (presidente da Câmara dos Deputados), aí daqui 90 dias cassa o Rodrigo. Aí da posse ao Eunício Oliveira (presidente do Senado Federal), depois de 60 dias cassa o Eunício. Isso é um fetiche, isso é brincadeira, isso é piada”, declarou Santos.
Ele ainda defendeu aprovação e análise da Reforma Política. “A reforma política é a mãe de todas as reformas. Ela é necessária”, finalizou.
Vale lembra, que somente o deputado federal de Mato Grosso, Ságuas Moraes (PT) votou contrário ao relatório elaborado pelo deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) que recomendava o arquivamento da denúncia contra o presidente Michel Temer.
Os deputados Adilton Sachetti (PSDB), Carlos Bezerra (PMDB) e Nilson Leitão (PSDB), Fábio Garcia (PSB), Victório Galli (PSC) e Rogério Silval (PMDB) - que ocupa vaga de Valtenir Pereira (PSB), todos votaram favoráveis ao arquivamento.
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