O senador por Mato Grosso, Wellington Fagundes (PL) afirmou em entrevista ao No Ar, que preferiu aguardar um tempo para avaliar o Governo Mauro Mendes (DEM), pois cada um faz seu Governo, mas enfatizou se tivesse sido eleito governador do Estado tomaria decisões diferentes em alguns aspectos, como no caso do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), que até agora nada foi decidido, e é uma obra que deixou uma cicatriz em Cuiabá e Várzea Grande.
Wellington foi adversário de Mendes nas eleições de 2018, e saiu derrotado com 19.56% dos votos, ficando em segundo lugar.
De acordo com o senador, a mudança do modal VLT para Bus Rapid Transit (BRT) parece ser um ‘desejo’ do governador Mauro Mendes. Ele avalia como temerário, pois a consequência será o resultado econômico. “Isso tudo poderia já estar funcionando, porque todo meio de transporte de massa tem que ser subsidiado e o VLT é um tipo de transporte mais moderno que tem”.
No entanto, Fagundes também citou o lado positivo do atual Governo, lembrando que hoje o Estado tem dinheiro em caixa. “O governador foi rígido administrativamente, fez uma revisão fiscal muito forte, que até alguns dizem que a dosagem foi muito grande, mas, por outro lado, hoje o Estado tem dinheiro em caixa”.
Contudo, o senador também questionou se ter dinheiro em caixa resolve a situação, pois para ele, as coisas têm que fluir e as obras devem acontecer em ritmo célere para que a sociedade possa ter esse benefício.
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“Hoje é um Governo que está pagando as contas em dia, obras estão acontecendo em várias regiões do Estado, principalmente nessa área da saúde, hoje a gente vê o pagamento dos hospitais em dia, então melhorou muito, porque o Governo anterior foi um desastre”, ponderou.
Wellington concluiu que Mauro tem procurado ser um bom governador para o Estado, e é perceptivo que ele está procurando a eficiência, mas quem vai julgar será o eleitor nas eleições de 2022.
Conforme o senador, o funcionalismo público reclama um pouco do atual Governo, assim como os “grandes”, que também reclamam pelo excesso de taxação. “Mas é preciso ter equilíbrio, eu acho que até ano que vem o Mauro terá que mostrar se realmente foi um Governo que conseguiu aplicar bem os recursos e se teve esse equilíbrio necessário”, finalizou.
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