O senador da República, Wellington Fagundes (PL-MT) afirmou ao que “não faz política” como governador Mauro Mendes (DEM) e o prefeito afastado de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). Para Fagundes, ambos os gestores estão em uma disputa quase que pessoal.
“O Mauro foi do PL, o Emanuel Pinheiro do PL coordenando a campanha do Mauro, agora, os dois estão numa disputa quase que pessoal, eu não faço política assim, eu respeitos os dois, agora definição eleitoral será o ano que vem. Hoje a realidade é totalmente diferente de ontem com a filiação do presidente Bolsonaro no PL”, destacou Fagundes.
A fala do senador foi ao comentar as críticas do prefeito durante a inauguração do asfalto do bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá. Emanuel afirmou que estava alertando o amigo pessoal Wellington que seria “traído” e “usado” pelo grupo político de Mauro Mendes. Para Emanuel, o grupo de Mauro “iria jogar” com Fagundes a ponto de não ser aceito no DEM e magoar seus apoiadores do MDB.
“Vamos separar as coisas, primeiro é um mandato parlamentar, eu sou senador da República por Mato Grosso e eu tenho obrigação de ter bom relacionamento com todos, com a população, com segmentos políticos partidários e por isso eu sou um parlamentar municipalista, todos os prefeitos de Mato Grosso, inclusive o prefeito Emanuel”, declarou o senador.
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Fagundes destacou que “gosta” e tem “um bom relacionamento” com ambos os gestores: “Farei política sempre e respeito os dois”.
O senador destacou suas ações por Cuiabá: “Muitas obras conquistamos por Cuiabá. Tivemos parceria no Pronto-Socorro e Hospital de Cuiabá, a duplicação de Rondonópolis, agora a obra de Feira, o Parque de exposição que será todo revitalizado, a Beira Rio, enfim, poderia dizer tantas outras obras.”
Já em favor do Governo de Mato Grosso, Wellington Fagundes relatou que “trabalhou muito”. Ele que na época disputou o Governo contra o democrata enfatizou que a “campanha eleitoral” acabou.
“Da mesma forma com o governador Mauro, trabalhei muito, acabou a campanha eleitoral. Segunda-feira eu estava em Brasília para ‘lutar’ pelo FEX, o FEX que está trazendo uma condição de melhor situação fiscal do Mato Grosso, o Estado e os municípios, são R$ 6 bilhões além dos recursos da repatriação, fizemos com que o interior recebe, recursos dos royalties, ou seja, eu ajudei também o Governo Mauro Mendes e tenho um bom relacionamento”, finalizou.
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