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Política Segunda-feira, 31 de Dezembro de 2012, 19:00 - A | A

Segunda-feira, 31 de Dezembro de 2012, 19h:00 - A | A

Prefeitos de VG

Walace Guimarães será o 20º prefeito na história de Várzea Grande

Walace Guimarães será o 20º prefeito na história de Várzea Grande.

por Pulula da Silva/Especial para o VG Notícias

 

*por Pulula da Silva - Especial para o VG Notícias

Inicia na próxima terça-feira, 01 de janeiro de 2013, uma nova gestão em Várzea Grande, sob o comando do prefeito eleito em outubro passado, Walace Guimarães (PMDB).  Médico, capixaba, Wallace Guimarães assume como 20º prefeito na história de Várzea Grande, sendo que, Júlio Domingos de Campos, o “Fiote”, e Murilo Domingos, ambos em duas oportunidades, e Jaime Campos em três, foram quem mais estiveram à frente do Poder Executivo da outrora “Cidade Industrial.”

Várzea Grande foi emancipada politicamente em 23 de setembro de 1948, deixando de ser uma vila de Cuiabá - e transformando em uma cidade. As dificuldades da cidade são antigas, já em 1º de janeiro de 1949, o município não tinha recursos financeiros, nem Câmara de Vereadores ou Prefeitura. O então governador do Estado, Arnaldo Estevão de Figueiredo, nomeou o Major da PM, Gonçalo Romão de Figueiredo, como o primeiro prefeito na história de Várzea Grande.

Gonçalo Romão de Figueiredo


Gonçalo Romão de Figueiredo era natural de Várzea Grande, nascido em 28 de fevereiro de 1911, filho de Benedito Pedro de Figueiredo e Maria do Carmo Figueiredo,  permaneceu no cargo do dia 1º de janeiro a 25 de julho de 1949, e segundo consta da história, pouco pode fazer como chefe do Executivo Municipal, que nem sede própria tinha.

Conforme o ex-vereador na década de 60, Jonas Pereira de Souza (PMDB), a Prefeitura Municipal, antes do prédio próprio atual, esteve instalada na Praça Aquidaban, depois se mudou para próximo ao Aeroporto, na avenida Couto Magalhães, onde é hoje a residência da  família Duzinho de Barros, e ainda na Couto Magalhães, onde estava instalada as Lojas Pernambucanas, que nos meados do ano, quase que totalmente, foi destruída pelo fogo.

Miguel Leite da Costa


Em 29 de maio de 1949 aconteceu a 1ª eleição em Várzea Grande para escolha dos vereadores e do primeiro prefeito. Com a instalação da Câmara de Vereadores, Benedito Gomes da Silva foi escolhido primeiro presidente na história do Legislativo várzea-grandense, e em sessão extraordinária, empossou o prefeito eleito, Miguel Leite da Costa, que ocupou o cargo por apenas cinco meses e quatro dias.

Após a recontagem de votos, a Justiça Eleitoral o afastou, declarando como 1º prefeito de Várzea Grande, Gonçalo Botelho de Campos, que disputou as eleições, perdendo por uma pequena diferença de votos. Segundo relato dos antigos moradores, a urna que apresentou problemas, era do povoado do Engordador.

Gonçalo Botelho de Campos


Gonçalo Botelho de Campos, natural de Nossa Senhora do Livramento, onde nasceu em 15 de janeiro de 1911. Gonçalo Botelho de Campos foi eleito como segundo prefeito de Várzea Grande, vencendo as eleições por meio do voto popular, em 1949. Para concorrer a uma cadeira na Assembleia Legislativa, deixou o cargo de prefeito em 1950. O primeiro Campo de futebol do Operário foi construído em sua administração, hoje abriga um Supermercado. O projeto de estádio levou seu nome, e hoje nem o terreno pertence mais ao clube.

Julio Domingos de Campos ( Fiote)


Júlio Domingos de Campos (Fiote), filho de Veríssimo Domingos de Campos e Porfíria Paula de Campos, “Seo” Fiote nasceu em Várzea Grande, em 09 de janeiro de 1917. Assumiu a cadeira de prefeito com a saída de Gonçalo Botelho de Campos, para disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa em 1950, tornando – se o terceiro prefeito da cidade.

O falecido Fiote é pai do senador Jaime Campos e do deputado federal, Júlio Campos, e ambos já foram prefeitos no município, como também, governadores de Mato Grosso. Retornou ao cargo em 1957, eleito pelo voto popular, sendo responsável pela primeira pavimentação asfáltica da cidade, que ia do início da avenida Couto Magalhães até a extinta sede social do glorioso Clube Esportivo Operário Várzea-grandense. Permaneceu no cargo até 1960.

Licínio Monteiro da Silva


Licínio Monteiro da Silva, nascido em Nossa Senhora do Livramento, em dia 03 de março de 1903, o ex-ministro e deputado estadual, Licínio Monteiro da Silva, filho de Crescêncio Monteiro da Silva e Margarida dos Santos Monteiro, foi o quarto prefeito de Várzea Grande, assumindo o cargo em 1953. Permaneceu até 1956, e é lembrado até hoje pelo amor que tinha no Operário Várzea-grandense, e ainda nas buscas de recursos para serem aplicadas em sua terra natal e na Cidade Industrial.

“Vai, Rubens dos Santos, dá “Leite de vaca Chuita” para fortalecer nossos jogadores”, era um bordão usado por ele na arquibancada do velho e prosaico Estádio Presidente Eurico Gaspar Dutra, o Dutrinha, durante as partidas do Chicote da Fronteira. Deixou o cargo para que Júlio Domingos de Campos, o “Fiote”, desta feita pelo voto popular, governasse até 1960.

Napoleão José da Costa


Napoleão José da Costa, filho de João Simão da Costa e Francisca Germana da Costa, foi mais um filho de Nossa Senhora de Livramento a assumir o comando da prefeitura. Ele nasceu em 11 de março de 1908, e foi o quinto prefeito na história da cidade, e conforme a história. Uma das características de Napoleão, era a humildade e zelo com a população, principalmente, a mais carente, foi uma grande marca em seu governo.

Administrou o município de 1960 a 1964, e além do cargo maior do Poder Executivo, acumulava as funções de comerciante e foi um grande pecuarista na região. Seu filho Sebastião José Fio da Costa foi vereador por seis mandatos em Várzea Grande, e o neto, doutor Waldir, nas últimas eleições foi o parlamentar com maior número de votos para a Câmara Municipal.

Gabriel Mattos Muller


Gabriel de Mattos Muller, cuiabano, nasceu em 11 de outubro de 1925,  assumindo como sexto prefeito de Várzea Grande, mas, durou pouco tempo no cargo, pouco mais de um ano, renunciando para candidatar – se á uma vaga como deputado estadual.

José Leite de Morais


José Leite de Morais assumiu o lugar de Gabriel Mattos Muller. Ele era farmacêutico e também cuiabano. Ele era outro político que  desfrutava de muita simpatia  da população, devido ao carisma peculiar, e ainda pela sua profissão, que lhe permitia viver o dia-a-dia com o povo. Sua administração temporária como prefeito várzea-grandense foi de quase nove meses.

Sarita Baracat de Arruda


Sarita Baracat de Arruda, a primeira mulher a administrar Várzea Grande. Várzea-grandense, nascida em 29 de dezembro de 1931, filha de Warda Sain Baracat e Miguel Baracat.  Sarita Baracat teve o privilégio de ser a primeira mulher eleita como prefeita no Estado, ainda quando Mato Grosso era unificado. Seu governo, conforme a história trouxe um progresso acentuado para o município, principalmente, referente à área educacional.

Abriu vias e construiu escolas na área rural. Os saudosistas confirmaram que ela mantinha uma boa parceria com o Poder Legislativo, e carismática, e ainda gozava da credibilidade perante a população. Foi à oitava a ocupar a cadeira de chefe maior do Poder Executivo, exercendo o cargo até 1970.

Forte, mesmo abalada com a recente perda do filho, Nico Baracat, que era seu sucessor na política, ainda conseguiu ajudar a eleger o neto, Kalil Baracat como vereador, no último no pleito.

Ari Leite de Campos


Ari Leite de Campos, natural de Várzea Grande, onde nasceu em 12 de julho de 1940. Filho de Gonçalo Domingos de Campos e Dirce Leite de Campos, ele é aposentado como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, (TCE) e ex-deputado estadual. Ari Campos assumiu a prefeitura em 1970, permanecendo no comando até 1973, ano que se candidatou a uma vaga para a Assembléia Legislativa, onde foi eleito por três vezes consecutivo. Sempre é lembrado pela sua lealdade, nunca usando do “volta amanhã”, ou “vou ver o que posso fazer por você". Suas decisões, sim ou não, eram de imediato, e isso lhe dava crédito enorme com a população. Seu filho, Campos Neto, atualmente conselheiro do TCE, também exerceu mandatos como vereador na Câmara de Várzea Grande, e como deputado estadual em dois mandatos.

Julio José de Campos


Júlio José de Campos, considerado como o prefeito que teve maior participação na história do Clube Esportivo Operário Várzea-grandense. Filho de Amália Curvo de Campos e Júlio Domingos de Campos ( Fiote), nasceu em Várzea Grande, em 11 de dezembro de 1946, conquistando a cadeira do Executivo Municipal após uma disputa com o “Velho Guerreiro”, Rubens dos Santos, fundador e considerado como o maior presidente do Operário em todos os tempos.

Apesar da pouca idade na época, o engenheiro agrônomo, Júlio Campos, deu início ao progresso da cidade, facilitando para que empresas se instalassem no município, gerando além de impostos, empregos para a classe operária da cidade.

Júlio Campos ocupou o cargo até 1977, e depois, teve sucesso na carreira política, sendo eleito em 1978, deputado federal, cargo que ocupa atualmente, e ainda, assumiu também como senador e governador do Estado, e por um período, exerceu a função de conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso, sendo considerado como um dos maiores políticos de todos os tempos no Estado. Recentemente perdeu a esposa Isabel Campos, considerada seu braço direito na vida política e pessoal.

Gonçalo Pedroso Branco de Barros


Gonçalo Pedroso Branco de Barros, com toda uma vida ligada ao Clube Esportivo Operário Várzea-grandense, assumindo várias funções, menos de atleta.  Branco de Barros, filho de Honorato Pedroso de Barros (Duzinho) e Maria Agostinha de Campos Barros (Nenê), nasceu na Cidade Industrial em 14 de novembro de 1938, assumiu a prefeitura após a era Júlio Campos, e tinha como vice, o médico Moacyr De Lannes, sendo que na sua administração aconteceu a divisão de Mato Grosso.

É casado com Maria Lucia Correa Barros, e oi deputado estadual por dois mandatos, e ainda conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso. É lembrado até hoje pela forma que conduzia o Paço Municipal, onde, mesmo sabendo que tal funcionário era adversário político, se cumprisse suas obrigações como funcionário público, não sofria qualquer tipo de perseguição.  Seu filho Maninho de Barros é o prefeito atual de Várzea Grande, passando cargo no próximo dia 01 de janeiro de 2013, para o prefeito eleito, Wallace Guimarães.

Jaime Campos


Jaime Veríssimo de Campos, único prefeito a administrar Várzea Grande por três mandatos, 1983/88, 1987/2000, e 2001/2003. Nasceu em Várzea Grande em 13 de setembro de 1951 é casado com Lucimar Sacre Campos Filho de Amália Curvo de Campos e Júlio Domingos de Campos ( Fiote), recentemente foi apontado entre os 20 senadores mais atuantes no território nacional. Além de senador da República por Mato Grosso, já foi governador do Estado, sendo o segundo várzea-grandense a assumir o Palácio Paiaguás.

Na sua administração foram construídos vários miniestádios na Cidade Industrial, mas, uma cobrança da torcida do Operário, sempre será lembrada: A construção de um Estádio na cidade, para abrigar jogos do Operário, foi uma promessa sua, não cumprida, inclusive, a maquete da praça esportiva foi lançada por ele nos meados da década de 80, e nunca saiu do papel.

Carlos Gomes


Carlos Augusto Gomes de Arruda, filho do primeiro presidente do Legislativo Municipal, Benedito Gomes da Silva e Maria Helena de Arruda Gomes, casado com Eliane Gomes. Carlos Gomes, o “Pé de Boi”, nasceu em Várzea Grande, em 07 de maio de 1948. Eleito em 1988, em disputa acirrada com o falecido Renato José dos Santos (Jornal Correio Várzea-grandense). Carlos Gomes governou Várzea Grande de 1989 a 1992, deixando a prefeitura com quase 90% de aprovação popular, e quando todos esperavam dele uma continuidade brilhante na carreira política, se afastou, e até hoje não sabe os motivos que o levaram a tomar essa decisão. Foi considerado um dos maiores prefeitos em popularidade na história da cidade, onde em sua administração, o Projeto Feliz Cidade, virou uma marca que é lembrada pelo povo até os dias atuais.

Nereu Botelho


Nereu Botelho de Campos, mais um prefeito de Várzea Grande natural da prosaica Nossa Senhora do Livramento, onde nasceu em 12 de novembro de 1949. Nereu Botelho de Campos, casado com Aparecida Botelho, filho de dona Elina Botelho e Nhonhô Tamarinheiro, considerado um maiores articuladores políticos de Mato Grosso. Ele também já ocupou uma cadeira na Assembléia Legislativa, e seu governo em Várzea Grosso foi considerado mediano. Eleito em 1993, ocupou o cargo até 1996, e antes, já tinha ocupado o cargo de prefeito em sua cidade natal, Nossa Senhora do Livramento. Atualmente, seu filho Oswaldo Botelho é chefe de gabinete do prefeito Maninho de Barros.

Murilo Domingos


Murilo Domingos, após uma disputa acirrada com Wallace Guimarães nas eleições de 2004, venceu por apenas pouco mais de 500 votos de diferença. Murilo Domingos não correspondeu à confiança que o povo depositou nele nas urnas. Sua administração foi alvo de muitas críticas, e mesmo assim, tentou a reeleição, vencendo por goleada de Júlio Campos nas urnas, grande façanha, apesar de ostentar cerca de 70% na rejeição popular meses antes do pleito. Nas idas e vindas aos tribunais, disputas constantemente na justiça, acusado de várias irregularidades, o prefeito acabou tendo mandato extinto pela Câmara de Vereadores ano passado, e até hoje, na justiça busca reaver a cadeira principal do Paço Municipal.

João Madureira dos Santos


João Madureira dos Santos, natural de Guarapuava, Paraná, onde nasceu em 28 de agosto de 1952. João Madureira, na época era presidente da Câmara de Vereadores e com o afastamento do então prefeito Murilo Domingos e de seu vice, Tião da Zaeli, ele assumiu a prefeitura por 45 dias, no início de 2011.

Com um discurso voltado para a moralização, e com a “Operação Caça – Fantasmas” em evidência ganhou da noite para o dia, espaço na mídia não só estadual, mas, em nível, nacional, a exemplo do jornal nacional. Deixou o cargo três meses depois para a volta de Murilo Domingos, que com mais acusações, foi novamente afastado do cargo de prefeito de Várzea Grande. Foi reeleito nas últimas eleições para mais um mandato como vereador na Cidade Industrial.

Sebastião "Zaelli" Gonçalves dos Reis


Sebastião Gonçalves do Reis (Tião da Zaeli), mineiro de Patos Minas, onde nasceu em 20 de janeiro de 1967. Com o novo afastamento de Murilo Domingos, o vice Tião Zaeli assumiu a prefeitura em meados de 2011. Em seu primeiro discurso, pediu uma trégua à imprensa e ao povo, para que pudesse colocar em prática suas propostas de governo.

Desta feita, sem interferência de ninguém, com poderes, Tião Zaeli aos poucos foi montando sua equipe de secretários, e mudanças para melhor  aconteceram, e a cidade começou a apresentar uma cara diferente em termos de infraestrutura, e com isso o  prefeito foi conseguindo gradativamente reconstruir uma cidade que sofre com a falta de benefícios, principalmente nas áreas de Saúde, Segurança e Educação.

Nas últimas eleições, disputou a prefeitura contra Lucimar Campos, Miltão, Wallace e Edson Ribeiro, e apesar da terceira colocação, conseguiu acima de 41 mil votos. Faltando dois meses para terminar seu mandato, renunciou o cargo de prefeito, e com isso, assumiu o presidente da Câmara Municipal, Maninho de Barros.

Antonio Gonçalo Maninho de Barros

Antonio Gonçalo Pedroso “Maninho” de Barros, filho de Maria Lucia Correa Barros e do ex-prefeito e deputado Branco de Barros, que é conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado. Maninho de Barros nasceu em Várzea Grande, em de 20 de setembro de 1969.

Com a renúncia do prefeito Tião da Zaeli, assumiu como prefeito faltando dois meses, prometendo dar uma melhorada acentuada na vida do cidadão várzea-grandense. Para jogar no seu time, buscou Eder Moraes Moraes, com larga experiência em gestão pública. Se não acertou em todas, de acordo com a população, acertou em muitas, principalmente, melhorando a saúde. Passa a faixa de alcaide para Wallace Guimarães no próximo dia 01 de janeiro, e acredita que, pelo pouco tempo, conseguiu realizar uma boa administração.


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