Vereadores de Várzea Grande negam a possibilidade de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra o prefeito Walace Guimarães (PMDB), para cassar o mandato do peemedebista.
Na última semana, correram “boatos” que os parlamentares do município, iniciaram conversas e colheram diversos documentos na intenção de instaurar uma CPI para investigar o prefeito por atos de improbidade administrativa.
Informações davam conta que os vereadores teriam a intenção de pegar “carona” na ação eleitoral, interposta pela coligação da ex-candidata a Prefeitura, Lucimar Sacre de Campos (DEM), contra Walace, por supostas irregularidades na campanha eleitoral de 2012, e que coloca em risco o mandato do gestor por acusações, como compra de votos.
Porém, em entrevista ao VG Notícias, o 2° vice-presidente da Casa de Leis, vereador Pedro Paulo Tolares – popular Pedrinho (Solidaridade)-, apontado como o articulador da CPI, garante que a notícia não passou de “boatos” e que até agora nenhum vereador o procurou para falar sobre o assunto ou apresentar denúncia contra o prefeito. Ele ainda negou que esteja à frente da articulação.
“Não estou sabendo de nenhuma conversa nesse sentido aqui na Câmara. Eu, por exemplo, estou focado em trabalhar para o povo e ajudar os bairros da cidade que estão passando por situações difíceis, devido a chuvas que vem caindo. Não estou articulando e nem estou com tempo para isso”, declarou o parlamentar.
Quem também negou à possível CPI foi o vereador Valdemir Bernadino – popular Nana (DEM)-, líder dos Democratas na Câmara Municipal.
“Fiquei sabendo dessa história de CPI pela imprensa. Nunca me chamaram para discutir CPI. O meu partido até hoje não meu convocou para propor CPI nenhuma”, disse o democrata.
A reportagem do VG Notícias ouviu mais três parlamentares, Miriam Pinheiro (PHS), Ferrinho e Fábio Saad (PTC), todos negaram a CPI, e garantiram que não foram procurados por outros colegas para falarem sobre o assunto.
O boato sobre a possível instalação de CPI causou estranheza por conta de que dos 21 parlamentares, apenas dois não fazem parte da base aliada de Walace: o coronel Taborelli (PV), eleito deputado estadual em 5 de outubro passado, e João Madureira (PSC). Os demais estão todos comprometidos com o peemedebista, inclusive com indicações de cargos de parentes e apaniguados políticos na administração.
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