Membros do Legislativo várzea-grandense parecem não estar muito por dentro do que é discutido na Casa de Leis do município. Mesmo tendo a criação aprovada pelo plenário da Câmara dos Vereadores de Várzea Grande, o presidente da Casa e o primeiro-secretário, Antônio Gonçalo Pedroso Maninho de Barros e Wanderley Cerqueira, respectivamente, não sabem do que se trata a Frente Parlamentar em Defesa da Mobilidade Urbana e VLT.
A situação ainda se agrava pelo nome de ambos constar na Resolução 04/2012, datada de 26 de junho deste ano, que dispõe sobre a criação da referida Frente. A Resolução foi publicada, em sua íntegra, na edição de ontem do Jornal dos Municípios.
“Frente do que mesmo? Não tenho conhecimento dela. Estava de recesso e agora estou trabalhando numa campanha. Vou procurar me informar com os meus assessores, ligue-me amanhã”, respondeu Cerqueira, ao ser indagado sobre como funcionaria a Frente. Já Antônio demonstrou também quase nenhuma familiaridade com o assunto. “Parece que ela [a Frente] começa a funcionar na próxima segunda-feira. Mas veja melhor isso com o Wanderley. Ele está mais por dentro”, afirmou ao Diário.
De acordo com a resolução, a principal finalidade da Frente Parlamentar em Defesa da Mobilidade Urbana e Defesa da Implantação do VLT, é “criar um espaço de debate para as questões relacionadas à mobilidade da cidade de Várzea Grande, com destaque às questões que afetam os cidadãos que se deslocam sem a utilização de veículos motorizados, em especial ciclistas, cadeirantes e pedestres”.
A criação da Frente vem sendo discutida em Várzea Grande, pelo menos, desde dezembro do ano passado. Na época, o vereador Toninho do Glória (PV) apresentou na Câmara o projeto de resolução sobre o lançamento da Frente.
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