Os vereadores de Várzea Grande, em sessão ordinária desta quarta-feira (20.05), pediram conscientização da população quanto às medidas preventivas necessárias para evitar a disseminação do novo coronavírus – Covid-19, e desta forma evitar sacrificar o comércio, que poderá voltar a ser fechado, caso o município continue com os casos de infectados aumentando.
Os parlamentares questionaram as medidas decretadas pela prefeita Lucimar Campos (DEM), que reduz o horário de funcionamento de bares, lanchonete e conveniências por aglomerações. Leia mais - Para evitar lockdown, prefeita de VG endurece restrição aos comércios e prevê multa de R$ 3 mil
Segundo a vereadora Gisele Aparecida de Barros – Gisa Barros (DEM) as aglomerações em Várzea Grande não ocorrem somente em bares. Ela aponta que estavam “gritantes” as aglomerações de pessoas sem uso de máscaras na avenida 31 de Março e acrescentou, que bastava andar nos bairros da periferia para observar grande número de veículos em frente às residências, que realizavam festas.
“O momento pede isolamento social, não vou culpar comerciante não, a conscientização é individual - ah o comércio está aberto está aglomerando - , não é só o comércio não!”, disse Gisa ao pedir conscientização.
Já o vereador Rogerinho da Dakar (PSDB) pediu que fossem punidos somente os comércios que não cumprem as medidas preventivas e não de forma generalizada: “Eu acho que temos que ter um diálogo melhor com os comerciantes, sabemos que alguns estão fazendo a sua parte, outros não, mas não podemos punir todos os comércios, porque não temos uma ‘luz do fim do túnel’ para saber quando essa pandemia vai acabar, se continuar desse jeito mais comércios vão fechar. ”
O parlamentar também pediu ao Comitê de Enfrentamento ao Novo Coronavírus (COVID 19) de Várzea Grande, que inclua a Casa de Leis na Comissão, para que os vereadores possam participar das decisões referentes às medidas de restrições.
“Precisamos que os decretos não sejam de hoje para amanhã, pelo menos temos que ter um tempo hábil de dois, três dias, para que sejam tomadas as atitudes. Abre o comércio hoje, agora à noite, lança o decreto, fecha o comércio amanhã, muda o horário do funcionamento do comércio para amanhã, não funciona mais. Peço que incluam a Casa de Leis nesse Comitê de Enfrentamento, porque quando vamos ver, o decreto já esta publicado ”, argumentou.
O comentário também foi endossado pelo presidente da Casa, Fábio Tardin (DEM): “Infelizmente o Executivo toma as decisões e mandam na Casa de Leis e por isso acontece essas divergências”, encerrou.
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