Os vereadores de Cuiabá instalaram na manhã desta terça-feira (14.11), em sessão plenária, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), que aparece em um vídeo recebendo e guardando no paletó, dinheiro de suposta propina paga pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
O vídeo foi gravado na época em que Emanuel era deputado estadual, e ele foi entregue por Silval durante delação premiada homologada pela Supremo Tribunal Federal (STF).
No entanto, os vereadores de oposição ao prefeito contestaram assinaturas de parlamentares da base de Emanuel Pinheiro. Conforme os opositores, os vereadores da base assinaram o pedido da CPI com a única intenção de “blindar” Pinheiro na Comissão Parlamentar de Inquérito.
“O que está configurado é uma manobra dos vereadores da base para conseguir a relatoria para silenciar a CPI. Para barrar a CPI. Desde que eu defendi a CPI recebi ameaças. Vereadores da base do prefeito que querem abafar o caso, não vem com esses joguinhos para dar um jeito de calar essa CPI, e blindar o senhor prefeito. Se assinaram a CPI, venham para nos ajudar a esclarecer o caso”, disse o vereador Abílio Júnior (PSC).
Apesar disso, o presidente do Casa de Leis, vereador Justino Malheiros (PV), declarou que a CPI foi aberta contra o prefeito e convocou os líderes dos partidos para escolheram os membros que irão compor a Comissão Parlamentar de Inquérito, entre eles, os cargos de presidente e relator.
A CPI contra Emanuel Pinheiro foi proposta pelo vereador Marcelo Bussiki (PSB).
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