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Vereador de Cuiabá, Ricardo Saad
O vereador de Cuiabá e presidente da Comissão de Saúde da Câmara, Ricardo Saad (PSDB), afirmou nesta quinta-feira (03.01), que antes da inauguração do Novo Pronto-Socorro da Capital pediu para que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) desistisse da cerimônia pelo fato da unidade não estar concluído, mas que a possibilidade do município perder R$ 30 milhões em recursos foi levado em consideração. A declaração ocorreu durante visita as instalações da unidade de saúde.
Segundo ele, em conversas com Pinheiro, o emedebista revelou que existia a necessidade da inauguração porque somente assim o Governo Federal liberaria R$ 30 milhões em recursos que serão usados para o custeio da unidade.
Mas, de acordo com o tucano, mesmo sabendo da justificativa ele avisou o prefeito do que poderia ocorrer com a inauguração do Novo Pronto-Socorro em decorrência da Lei Municipal, de autoria do próprio Ricardo Saad, que veda a inauguração de obras que ainda não foram concluídas.
“Eu não vou ser esta pessoa que vai dar uma de doido e dizer que tem que fechar aqui, que não vai inaugurar. O que eu estou cobrando que termine o mais rápido possível, mas dentro de uma razoabilidade”, declarou Saad.
Ele ainda defendeu que deveria ter sido entregue um cronograma detalhando da entrega da obra por etapas e desta forma evitar a exposição desnecessária na mídia de forma negativa. “O prefeito, talvez na ânsia de querer inaugurar, errou aí. Tudo isso deu margem para tudo isso que aconteceu. Quem perde com tudo isso é a população que aguarda na cama de hospital por atendimento”, finalizou.
Já o presidente da Câmara, vereador Misael Galvão (PSB), afirmou que a visita 'in loco' tranquilizou os parlamentares que puderam entender a realidade da obra e confirmar, junto ao Consórcio CL Cuiabá, que até 08 de abril (aniversário de Cuiabá) será concluída 100 % da obra.
“Hoje a obra está 90% concluída faltando apenas concluir a parte de acabamento que será realizado por etapas. O mesmo cronograma que será entregue para Justiça, para o Ministério Público, pedimos como exigência para que seja entregue na mão de cada um dos 24 vereadores”, disse o parlamentar.
Ao final, Galvão declarou que já solicitou que o cronograma da obra do Novo Pronto-Socorro seja entregue nas mãos de cada um dos 25 vereadores da Capital para que eles possam acompanhar cada passo da obra, assim como o Ministério Público e Tribunal de Justiça deverão acompanhar.
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