Um dos 16 parlamentares da Câmara Municipal de Várzea Grande que votou favorável ao aumento do número de vereadores de 21 para 23, vereador Pablo Pereira (União) justificou seu voto em entrevista ao . Pablo afirma que inicialmente era contrário ao Projeto de Emenda à LOM 2/2023, que foi aprovado em 1ª votação nesta semana.
Pablo explica que o atual duodécimo, repassado para a Câmara, um percentual de 6% da arrecadação, que gira em torno de R$ 2,8 milhões, R$ 2,9 milhões, continuará mesmo com o aumento ou não das vagas. Contudo, chamou atenção, ao afirmar que - com o aumento da população para mais de 300 mil habitantes - esse percentual reduz, ou seja, o repasse de 6% cai para 5%.
“Isto é, na próxima legislatura, a Câmara Municipal de Várzea Grande vai receber cerca de R$ 400 mil a menos. E esse repasse ela vai ter que fazer a gestão dos vereadores. O fato de aumentar duas vagas não onera em nada o município, não onera a Prefeitura, não onera os cofres públicos de maneira nenhuma. Então eu votei favorável. Até para ter um alcance maior, ter mais duas pessoas representando a sociedade civil”, destacou o parlamentar.
O principal é que não onera o município
Entretanto, ao ser questionado sobre a falta de estrutura para abrigar os novos vereadores, considerando que a atual legislatura não tem sede própria e vive de aluguel, Pablo deixa claro, que este é um desafio ao próximo presidente. “Aí vamos ter que ver com o presidente da Casa, né? Quem for o presidente vai ter que fazer essa gestão. Tanto de local físico, quanto a gestão financeira, porque aumenta mais dois vereadores, aumenta também os cargos de assessores”, declarou.
A iniciativa também é defendida pelo suplente Antônio Marques, popular Professor Vitamina (Republicanos), que assumiu em maio deste ano, por um período de 60 dias, a vaga do titular, vereador Paulo Silva (Republicanos). “Eu concordo em aumentar, tem que cumprir a legislação. O aumento de vagas não significa que vai onerar os cofres públicos. O repasse será o mesmo percentual e sim irá ampliar os debates e enriquecer as diversidades de opiniões no Parlamento”, argumentou.
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