O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), revelou nesta segunda-feira (23.08) que irá se encontrar hoje com o ministro da Saúde Marcelo Queiroga, para definir quanto antes o uso da máscara como facultativo no país.
Segundo Bolsonaro, no encontro também estará na pauta a “volta à normalidade da economia do país”, pois, "vários países já voltaram ao normal".
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“Alguns países do mundo já liberaram geral, e eu pedi um estudo para nosso ministro da Saúde e hoje irei me reunir com ele para darmos uma solução para esse caso. A ideia é a seguinte: pelo número de vacinados e pelo número de pessoas que contraíram o vírus, porque o que contraiu obviamente está imunizado como é meu caso. Nós orientamos que o uso da máscara seja facultativo, deixando de ser obrigatório. Talvez tenha uma data a partir de hoje para essa recomendação do Ministério da Saúde”, declarou Bolsonaro em entrevista à rádio Nova Regional - Vale do Ribeira, em São Paulo.
Importante apontar que a informação passada por Bolsonaro, de que quem contraiu o vírus já está imunizado, contraria especialistas do próprio Ministério da Saúde, que orienta a aplicação da vacina mesmo para quem foi infectado pelo vírus.
Na entrevista, o presidente ponderou que alguns governadores e prefeitos podem ir contra a recomendação do Governo Federal em relação à volta da “normalidade”.
“O Supremo Tribunal Federal deu poderes a prefeitos e governadores para ignorarem o Governo Federal. Aí então não basta a gente orientar que pode ser facultativo porque o governador e os prefeitos podem achar é bom usar máscara e eles continuarem nesta política. (...) Nós temos que conviver com o vírus. Ele veio para ficar assim como outros que tem hoje. O que temos que fazer é tratar o vírus com seriedade. De forma simultânea tratar o vírus que mata e o desemprego”, encerrou.
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