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governador do Estado, Pedro Taques (PSDB)
O governador do Estado, Pedro Taques (PSDB), afirmou nesta sexta-feira (07.12) que é normal o Poder Executivo fechar o ano com déficit financeiro, principalmente neste momento de crise que o país enfrenta, e que quando assumiu o Governo, em janeiro de 2015, pegou o Estado com déficit superior a R$ 1,5 bilhão.
A declaração do tucano foi para rebater o governador eleito, Mauro Mendes (DEM), que na última quarta-feira (05.12) afirmou que Taques estava deixando o Estado com déficit bilionário e fornecedores podem ficar sem receber.
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“Eu recebi o Governo com déficit maior do que estou entregando. Isso é absolutamente normal, diante do momento atual que o Brasil vive”, declarou o gestor evitando criticar o sucessor.
Sobre reedição da Lei 10.480, que criou o Novo Fundo Estadual de Transporte e Habitação, o chamado Fethab 2 - responsável por arrecadar dinheiro da contribuição adicional do setor produtivo tendo como destinação final ações de infraestrutura -, defendida por Mendes e sua futuro equipe de Governo, Taques reafirmou que não pretende fazer a renovação e que havia anunciado isso antes mesmo de lançar a sua candidatura à reeleição. Porém, ele afirmou que está disposto a discutir o assunto com o democrata.
“Nós sabíamos que o Fethab 2 terminaria em 31 de dezembro e antes da campanha já dizíamos que ele não seria renovado. Eu não tenho compromisso de renovar o Fethab 2. O governador eleito, Mauro Mendes, ele discutiu isso inicialmente. Se ele entender por bem, ele pode discutir isso comigo. Primeiro vamos discutir se apresenta ou não”, comentou o tucano.
Ao final, Taques disse torcer para que Mauro Mendes seja um governador melhor do que ele (Pedro), mas não perdeu a chance para alfinetar o democrata. “Eu quero desejar ao governador eleito, Mauro Mendes, que faça um Governo melhor do que o meu, é o meu desejo. Sou mato-grossense, amo este Estado e quero que faça o melhor. Agora, jogo é jogo, treino é treino”, finalizou.
Novo PRODEIC – Taques lançou nesta sexta (07) o novo modelo de Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), utilizado para conceder incentivo fiscal para empresas que investem e gera empregos no Estado.
O governador garantiu que novo Prodeic não trata o empresário individualmente, mas sim toda a cadeia produtiva a qual ele está inserido, o que segundo o tucano, dificulta a concessão de benefício fiscal de forma irregular.
“Isso significa que você não beneficiar os amigos e nem prejudicar os inimigos. Tudo será discutido no Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico do Estado, responsável por aprovar os incentivos fiscais”, explicou Taques.
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