O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), afirmou, em entrevista à imprensa na última quarta-feira (12.03), que o projeto ALMT Fiscaliza fortalecerá o trabalho das comissões parlamentares e permitirá a expansão dessas ações para o interior do Estado, promovendo uma maior aproximação da população com o Legislativo.
"Com isso, vamos envolver a sociedade, trazendo as pessoas para dentro da Casa de Leis, onde discutiremos projetos, planejaremos ações e, posteriormente, levaremos os debates ao plenário", explicou o parlamentar.
Segundo Russi, atualmente as comissões se reúnem, analisam e aprovam projetos, emitem pareceres e até realizam visitas técnicas, mas essas atividades acabam restritas aos próprios membros da comissão, sem ampla divulgação aos demais parlamentares.
“Com essa aprovação, as comissões terão a obrigação de apresentar um relatório detalhado sobre suas atividades, incluindo o que foi realizado, de que forma atuaram e quais medidas foram tomadas. Esse documento será encaminhado à Mesa Diretora e a todas as comissões. Ainda vamos definir o período de entrega desses relatórios, se será semestral ou anual”, explicou o parlamentar.
Quando questionado sobre a possibilidade de a fiscalização, caso já estivesse em vigor na Comissão de Infraestrutura, ter impactado o acompanhamento das obras do Bus Rapid Transit (BRT), o deputado Max Russi afirmou que, sem dúvida, teria feito diferença.
“Cada comissão terá que escolher um tema específico para se aprofundar. Por exemplo, a Comissão de Saúde poderá focar em hospitais. No caso do BRT, se tivéssemos acompanhado a execução dessa obra ao longo desses 11 anos, talvez ela já estivesse concluída”, destacou Russi.
O presidente da ALMT também enfatizou que parlamentares que integrarem as comissões, mas não comparecerem às reuniões, poderão ser convidados a se retirarem.
“Já está acontecendo isso [membros faltantes] em algumas comissões, e vai sair, vai ser convidado a se retirar e o suplente vai assumir. O deputado vai ter de dedicar o tempo às comissões. Esses são trabalhos importantes”, concluiu o deputado Max Russi.
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