O vice-prefeito de Cuiabá e secretário de Obras, José Roberto Stopa (PV) afirmou em entrevista à imprensa que continuará trabalhando pela Capital independente do cargo. Stopa deve assumir o comando do Palácio Alencastro nesta quinta-feira (08.09), após o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) sair de férias por 30 dias, para se dedicar à campanha da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV) ao Governo do Estado.
“Tenho um ótimo relacionamento com o prefeito, a gente tem uma ótima parceria estando na Secretaria, estando na Prefeitura, ou estando na vice prefeitura vou continuar trabalhando por Cuiabá, não faz essa diferença. Obviamente se ele decidir tirar férias, vou fazer o melhor possível para que Cuiabá continue nos trilhos do VLT”, garantiu o vice.
Segundo Stopa, durante a ausência de Emanuel Pinheiro pretende concretizar a licitação para o Centro de Eventos Pantanal, viaduto Goiabeiras e a Trincheira da Miguel Sutil. “Uma das obras relevantes que a gente pretende entregar até 2024. Obviamente, não sei se vocês têm acompanhado o Contorno Leste, já estamos chegando a 5 quilômetros de asfalto. Uma importante obra de mobilidade urbana.”
Questionado sobre o projeto para asfaltar 11 bairros da Capital em parceria com o Governo do Estado, Stopa relatou que a Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso (PGE/MT) encontrou uma desculpa para negativar a Prefeitura de Cuiabá.
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“Infelizmente num passe de mágica negativaram o nome da Prefeitura de Cuiabá por uma coisa que era ilegal, que era o carnaval na época do prefeito Chico Galindo, que nem poderia negativar. A lei diz que para você negativar são os cinco últimos anos, a gestão do prefeito Chico Galindo foi em 2012. Então, na verdade, a PGE do Estado encontrou uma desculpa para negativar a Prefeitura, nós respeitamos, não polemizar, mas, na verdade, estamos estudando outras alternativas”, contou o vice.
Ele relatou que os projetos para asfaltar os 11 bairros em um acordo mediado pelo presidente da Assembleia Legislativa (AL/MT), Eduardo Botelho, foram todos aprovados, mas infelizmente na hora de assinar o convênio, a PGE informou a impossibilidade. “Respeitamos, mas discordamos, que fique claro, estamos encontrando outras alternativas para que a gente traga o tão sonhado asfalto para esses bairros.”
Stopa fez um apelo e afirmou que não vai gastar energia com a PGE: “cabe a consciência deles rever a decisão"
"Cuiabá não pertence à Prefeitura ou ao Governo, pertence aos cuiabanos. Não é justo prejudicar Cuiabá por questões outras, por questões políticas", reclamou.
Segundo Stopa, a Prefeitura busca alternativas por meio de empréstimos, houve negociações com Banco do Brasil e garantiu que no BNDES é uma questão de tempo para ser liberado. “Vamos continuar trabalhando. O objetivo também é conseguir dinheiro para mais um viaduto, que é o viaduto da Arquimedes com a Rui Barbosa, nesses 30 dias, o prefeito afastando ou não, estou autorizado por ele, para viabilizar mais um viaduto para Cuiabá.”
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