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Política Sexta-feira, 07 de Outubro de 2022, 09:57 - A | A

Sexta-feira, 07 de Outubro de 2022, 09h:57 - A | A

PREVIDÊNCIA

Senador cita "insensibilidade" do Governo e pede inclusão de lúpus e epilepsia na isenção de carência do INSS

Será correção de uma injustiça grave, disse o senador ao reapresentar o projeto

Lucione Nazareth/VGN

O senador Paulo Paim (PT-RS) reapresentou projeto de lei [PL 2.472/2022] que prevê a inclusão das pessoas com lúpus e epilepsia na lista que dispensa do prazo de carência para concessão dos benefícios no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em 2009, Paim havia apresentado um projeto sobre o tema (PLS 293/2009), aprovado por senadores e deputados depois de 13 anos, mas que foi integralmente vetado pelo presidente, Jair Bolsonaro (PL) e o Congresso manteve o veto.

Leia Mais - Congresso mantém veto em lei que incluía lúpus e epilepsia na lista de doenças sem carência do INSS

Ao vetar o projeto, Bolsonaro alegou que a proposição contraria o interesse público porque o Regime Geral da Previdência Social necessita de receita para financiamento das suas políticas públicas. No entanto, o senador aponta que o artigo 195 da Constituição Federal prevê as diversas fontes de recursos para financiamento da Seguridade Social, compreendendo, portanto, a previdência social.

Além disso, ele afirma que o projeto não cria tratamento diferenciado às pessoas acometidas por lúpus e epilepsia, somente assegura o mesmo tratamento que já é dispensado às pessoas que convivem com doenças graves, ou seja, a dispensa do prazo de carência para fins de concessão de auxílio-acidente e aposentadoria por incapacidade.

“Foi uma grande insensibilidade do Governo vetar o PL do Lúpus, após 13 anos de luta e expectativa de milhares de brasileiros essa dificuldade provocada pelos lúpus e pela epilepsia. O Congresso já aprovou uma vez, e espero que ainda este ano, mas tardar no primeiro semestre do ano que vem, o Senado aprove novamente. Será correção de uma injustiça grave. Vamos trabalhar muito para que se transforme em lei provavelmente no ano que vem”, disse Paim em entrevista à rádio Senado.

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