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Política Terça-feira, 14 de Junho de 2022, 09:02 - A | A

Terça-feira, 14 de Junho de 2022, 09h:02 - A | A

MUDANÇAS NO TEXTO

Senado aprova projeto que reduz ICMS de combustíveis, mas inclui trecho que dá segurança jurídica aos Estados

Senadores incluiu trecho que dá segurança jurídica aos gestores para que possam reduzir arrecadação do ICMS sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal

Lucione Nazareth/VGN

Em meio a polêmicas e descontentamento de governadores, os senadores aprovaram na noite dessa segunda-feira (13.06) o projeto de lei que limita a aplicação de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. O texto-base da proposta foi aprovado por 65 votos a 12.  

Consta do texto, aprovado no mês passado na Câmara dos Deputados com objetivo de reduzir os preços, que os produtos serão classificados como essenciais e indispensáveis, levando à fixação da alíquota do ICMS em um patamar máximo de 17%, inferior à praticada pelos estados atualmente. Além disso, consta uma compensação da União às perdas de receita dos Estados.  

Antes de ser votado o relator do projeto no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), ex-líder do Governo, realizou reuniões com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), governadores e secretários de Fazenda em busca de consenso. As principais reivindicações dos Estados, no entanto, não foram atendidas na versão final do parecer.  

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Diante disso, projeto aprovado na noite de ontem contou com algumas modificações do relator e por senadores. Uma das mudanças, apresentado pelo MDB, garante os pisos constitucionais da saúde e da educação e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).  

O relator, senador Fernando Bezerra, incluiu um trecho que prevê a manutenção das vinculações à saúde e educação básica, mas de forma proporcional à dedução dos contratos de dívida dos Estados com a União. Além disso, foi incluído dispositivo para conferir segurança jurídica aos gestores estaduais para que eles possam reduzir a arrecadação do ICMS sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).  

“Os Estados poderão comportar e dar a sua contribuição para que a gente possa reduzir o preço da energia, o preço dos combustíveis, o preço das telecomunicações. Vários países estão reduzindo a tributação sobre a energia e sobre combustíveis para poder fazer face a essa pressão inflacionária decorrente da instabilidade causada pela economia pós-covid e agravada pela guerra entre a Ucrânia e a Rússia. (... ) Estados e municípios podem, sim, suportar o impacto deste projeto, disse o relator.  

Em decorrência das mudanças, a proposta voltará para análise dos deputados na Câmara.

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