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Política Sábado, 26 de Novembro de 2022, 08:25 - A | A

Sábado, 26 de Novembro de 2022, 08h:25 - A | A

Em audiência pública

Secretário nega intenção da Seduc-MT de promover vigilância armada nas escolas

O secretário também manteve as turmas de segundo ano da escola Souza Bandeira em 2023

Adriana Assunção/VGN

O secretário adjunto da Secretaria de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT), Amauri Monge Fernandes, esclareceu nessa quinta-feira (24.11), em audiência pública, na Assembleia Legislativa (AL/MT) as questões apresentadas pela comunidade escolar que trata de fechamento de turmas no ensino fundamental, problemas na atribuição de profissionais e seleção de diretores, bem como, a não mais contratar vigilantes.

Amauri Monge respondeu ponto a ponto das questões durante a audiência pública requerida pelo deputado Lúdio Cabral (PT). Entre os questionamentos, Amauri esclareceu as dúvidas do deputado sobre o risco de substituição da função de vigia por profissionais da segurança pública e também afastou as desconfianças sobre contratação de terceirizada.

“Sobre a segurança armada, Ludio, eu posso assegurar para o senhor que não se trata de nenhuma intenção do Governo de promover a vigilância armada ou terceirizar a vigilância nas escolas. Isso não existe da Seduc e não existe do Governo do Estado”, afirmou Amauri. 

Isso não existe da Seduc e não existe do Governo do Estado

Ele também completou: “O item fala da atribuição dos profissionais de apoio no cargo de vigilância para o próximo ano. Através de um estudo técnico feito com a Secretaria de Segurança do Estado fizemos um mapa de calor das ocorrências de furto e de espaços violentos no território de Mato Grosso e com isso chegamos a decisão e a conclusão de que com os profissionais efetivos dessa área de vigilância conseguiremos atender a necessidade efetiva daquelas escolas, que precisam desse profissional por conta dessa mancha de calor sobre o índice de violência e o índice de furtos nos municípios mato-grossenses.”

Leia também: Alan Porto deve explicar problemas na atribuição e fim da contratação de vigilantes

Em relação aos problemas de atribuição, na qual os profissionais alegam atraso por falta de planejamento e outros diversos problemas na atribuição dos interinos para o ano letivo de 2023, que afeta professores, técnicos administrativos educacionais e apoio administrativo educacional, o secretário afirmou: “O segundo ponto fala da atribuição dos profissionais do processo seletivo realizado ano passado. O deputado mencionou que tivemos problemas na atribuição do ano passado para os interinos e é verdade, poque tivemos que fazer salas virtuais e a internet não funcionou da forma como esperávamos, mesmo assim no prazo compatível com a necessidade da rede realizamos a atribuição de forma totalmente diferente como é de conhecimento de todos. Hoje não existe mais aquela contagem de ponto, a exibição de certificados falsos como existia no passado hoje é por classe e nível do profissional e por ordem de classificação no processo seletivo”.

Já em relação ao último ponto, que trata da seleção de diretores, Amauri disse que a medida atende a legalidade e garantiu que a Seduc está avaliando os recursos. Segundo ele, embora a designação possa ser feita pelo Estado, a Secretaria escolher fazer por meio de seletivo.

“Fizemos uma indicação pura e simples, decidimos fazer um processo seletivo para selecionar os melhores diretores, os melhores profissionais da Educação, que pudessem ocupar o cargo de diretor e neste ano fizemos um processo de recondução desses diretores que já estavam através de um edital muito transparente, muito claro e inclusive recebemos pouco mais de 30 recursos de diretores que se sentiram prejudicados nesse processo. Estamos analisando os recursos como determina a legislação cabível e faremos isso nos próximos dias até a fase final”, declarou.

Já em relação à Comunidade Souza Bandeira, que questionou sobre o tema - fechamento de turmas -, Amauri Monge Fernandes assegurou a permanecia dos alunos do 2º ano da escola Souza Bandeira em 2023.

“Eu vejo aqui a Comunidade Souza Bandeira, uma mãe que esteve comigo, inclusive, na reunião conversando sobre a permanência dos alunos do 2º ano na escola, poque havia sido decidido de que o primeiro e segundo ano já não estariam mais na grade da escola, conversamos, dialogamos com os pais, mas tomamos a decisão e vamos atender os alunos do sexto ano, que vão para o Souza Bandeira e manteremos o segundo ano para o próximo ano, lá no Souza Bandeira”, encerrou.

 

 

 

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