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Política Domingo, 21 de Outubro de 2018, 22:56 - A | A

Domingo, 21 de Outubro de 2018, 22h:56 - A | A

Salário "Dois"

Salário ‘por fora’ do ex-secretário de Taques causa perplexidade no procurador do MPF

Edina Araújo/VG Notícias

Reprodução

Paulo Brustolim

Procurador do MPF fica perplexo com exigência salarial ‘por fora’ do ex-secretário de Taques

O procurador Federal ficou perplexo quando o empresário Alan Malouf revelou em sua colaboração premiada, a exigência salarial do ex-secretário de Fazenda do Governo Pedro Taques (PSDB), Paulo Brustolim, para fazer parte do staff do tucano. 

Alan Malouf contou que Brustolim ao ser convidado para assumir a pasta, disse que só sairia da Unimed, onde era diretor-financeiro, se o salário compensasse. De acordo com Alan Malouf, Paulo Brustolim recebia R$ 60 mil da Unimed e Pedro Taques indagou qual seria sua pretensão e ele disse que R$ 80 mil e mais luva (R$ 500 mil), e que Pedro Taques aceitou e determinou que ele (Alan) e Paulo Taques resolvessem uma forma de resolver a questão (a luva e o salário por fora), e assim foi feito. 

“Eu só posso sair da Unimed se ganhar mais. O valor que pretendo é de R$ 80 mil reais por mês e mais uma luva”, disse Brustolim, conforme revelou Malouf.

O procurador ficou perplexo e indagou o empresário. “Agora, assim, uma coisa que chama atenção, uma perplexidade mesmo, o que tinha de tão especial este secretário que ele queria ganhar isso”, disse o procurador do MPF.

“Relata a ação do grupo de empresários associados ao Governador e sobre a orientação deste, na montagem do primeiro escalão, com as indicações de Paulo Brustolin e Júlio Modesto (secretaria de Fazenda e de gestão, respectivamente). Brustolin era diretor financeiro da Unimed local, tinha vencimentos de R$ 60.000,00 mensais e exigiu a complementação do salário a Pedro Taques que concordou com esse pagamento e pediu para Alan completar o salário e luvas, no valor de R$ 500.000,00. Júlio Modesto recebeu a mais R$ 25.000,00, a cargo de Alan até o momento de sua prisão, apontando, ainda, a possibilidade de testemunhas diversas corroborarem. O colaborador informou não poder fazer sozinho e contou com os demais associados para se encarregaram do pagamento em conjunto. O retorno ao grupo não foi obtido e os pagamentos foram cessados em 2015, sendo que Paulo saiu da administração no começo de 2016. O colaborador aponta que funcionários que trabalham e que trabalharam com ele teria condições de confirmar os encontros em que Paulo recebeu os valores. Paulo comprou um imóvel da construtora São Benedito”, diz trecho da delação.

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