A deputada federal, professora Rosa Neide (PT), criticou nesta segunda-feira (24.10) em suas redes sociais, a ação do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), que atacou no domingo (23) agentes da Polícia Federal que cumpriam mandado de prisão. Roberto Jefferson resistia a ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), mas acabou se entregando após 8 horas de negociação.
Destacando o momento decisivo do segundo turno, Rosa Neide, que defende a eleição do candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que o Brasil vive um divisor de águas entre a paz e a barbárie.
“Estamos na última semana para o domingo do segundo turno. Uma semana fundamental para o povo brasileiro, para nós mato-grossenses, estamos no divisor de águas entre a paz, a esperança e a barbárie. Vimos o que aconteceu neste final de semana, o senhor Roberto Jefferson, o presidente da República na semana anterior, todas as suas declarações e todas as suas maldades, inclusive para destruir o salário mínimo e a vida dos aposentados”, disse a deputada.
Já o deputado José Medeiros (PL-MT), reeleito, elevou a ação da Polícia Federal na ação que resultou na prisão de Roberto Jefferson. Ele não citou a aproximação do ex-deputado com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), nem a dobradinha entre Bolsonaro e o PTB nestas eleições, mas ao comparar prisão de Lula esqueceu que Roberto Jeferson atirou contra os policiais. “A PF tem expertise em resolução de crise, na prisão de Lula, evitou um conflito ao negociar por 24 horas, com o preso ontem, a mesma coisa.” Entretanto, os seguidores retrucaram: “Não me lembro de Lula ou outros tentando matar policiais.”
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) afirmou estar estarrecido com a ação do ex-deputado: “O Brasil assiste estarrecido, fatos que, neste domingo, atingiram o pico do absurdo. Em nome da Câmara, repudio toda reação violenta, armada ou com palavras, que ponham em risco as instituições e seus integrantes. Não admitiremos retrocessos ou atentados contra nossa democracia.”
Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), classificou os ataques contra a ministra Cármen Lúcia feitos pelo ex-deputado Roberto Jefferson como repugnantes. “As atitudes repugnantes que ofenderam a ministra Cármen Lúcia e a deputada Marina Silva, duas valorosas mulheres brasileiras, não representam a nossa sociedade, que busca um país com mais equilíbrio, serenidade e igualdade.
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