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Janaína disse que para chegar a uma eleição majoritária precisa vencer o desafio da Presidência da AL/MT.
A deputada Janaína Riva (MDB), depois de quase dois mandatos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), acredita que seu sobrenome já não causa mais desgastes à sua imagem.
A parlamentar diz que para ter segurança em disputar uma eleição majoritária, precisa primeiro vencer o desafio de conquistar à Presidência da Assembleia. Para isso, segundo ela, precisa formar um grupo de 14 deputados aliados para ganhar a eleição da mesa Diretora.
Janaína aponta que 100% da resistência ao seu nome estava relacionada ao sobrenome Riva, e ao pai, ex-deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa. Contudo, com a renovação no Parlamento, houve uma queda na rejeição, que segundo ele, caiu para 20%. O ex-deputado José Riva é apontado como um dos homens mais corruptos e processados do Brasil.
“Na eleição da Mesa Diretora o [sobrenome Riva] pesou, então tem horas que a gente não pode desconsiderar e diminuir um problema. O melhor é você enfrentar ele e saber como lidar. Eu preciso vencer isso, por isso eu acho que passar pela Mesa Diretora para mim é fundamental”, avaliou a parlamentar.
Riva lembra ainda que se tivesse saído candidata à Presidência da Assembleia, no primeiro mandato, teria conseguido apenas seu voto e do ex-deputado Zeca Viana. Ainda, conforme os cálculos da deputada, já na eleição passada ela conseguiu formar um grupo de 10 parlamentares.
Questionada se existe a possibilidade de a deputada se lançar candidata ao Governo do Estado em 2022, Janaína enfatiza que não existe essa possibilidade agora, pois sua meta é ser presidente ou primeira-secretária da Mesa Diretora, pois segundo ela, precisa vencer esse desafio para ficar mais conhecida e dar segurança para aqueles que querem lhe apoiar.
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“Eu acho que é uma escada de crescimento que eu tenho que passar. Não é que eu não tenha segurança para isso, mas eu acredito que em 2026, o cenário para mim é mais favorável, e eu não posso agora arriscar os seis setes anos que eu já vivi aqui na carreira e colocar em um projeto que ainda é um projeto de risco. Eu preciso ter mais confiança nesse projeto e a confiança do grupo. Não quero me lançar, quero ser lançada”, pontua Riva.
Focada na Assembleia, Janaína disse que já está trabalhando em algumas alterações, pois quer para a próxima eleição um jogo mais isonômico dentro da Casa de Leis, ou seja, mais igualitário.
“Vamos dizer sim para disputa, porque se não daqui a pouco, no próximo mandato nós teremos de novo Max e Botelho ou Botelho e Max, e não é isso que a gente quer, não isso que o Estado quer, precisa trocar, precisa renovar e abrir espaço para novas lideranças”, concluiu a emedebista na tarde de hoje (16.07), durante uma audiência pública na sede da Ordem dos Advogados de Mato Grosso (OAB/MT), com a presença do ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes.
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