Réu em ação criminal, sob acusação de falsificação de documento público, o vereador por Várzea Grande, Wanderley Cerqueira (PSD), usou da tribuna da Câmara para “atacar” a imprensa e classificar como “mentirosa” a denúncia apresentada pela promotora de Justiça da 1ª Promotoria de Probidade Administrativa de Várzea Grande, Valnice Santos.
O vereador afirmou que nunca falsificou documento, e disse que a denúncia da promotora é mentirosa, e tem como intuito denegrir a imagem dele como dos demais vereadores que são réus no processo. “Sou pai de família e nunca falsificaria documento” disse.
Wanderley declarou ainda, “que se alguém conseguir comprovar que ele falsificou o documento, ele (Cerqueira) abandona o parlamento e deixa de ser vereador”.
O parlamentar “atacou” ainda o VG Notícias, por ter repercutido a denúncia do MPE. Apesar do site ter escrito com base no que foi denunciado pelo Ministério Público, e relatado apenas o que consta nos autos, ele chamou o VG Notícias de “imprensa marrom” e disse que o site não noticia a verdade.
Vale destacar que a denúncia foi acatada pelo juiz da Terceira Vara Especializada da Fazenda Pública, Alexandre Elias Filho, inclusive, em sua ultima decisão destacou que “há fortes indícios de autoria do crime cometido pelos acusados”.
Além de Wanderley respondem pelo ato o vereador Maninho de Barros (PSD), e a suplente de vereadora Isabela Guimarães (PSD). O trio é acusado de usar de cargo público para falsificar documento público, e conforme os autos, até o momento não apresentou provas para comprovar inocência.
Entenda – Segundo consta na ação, quando Maninho de Barros era presidente da Câmara, e Wanderley Cerqueira 1º secretário, em conjunto com Isabela Guimarães, falsificaram documento público para tentar “driblar” a Justiça e manter servidor em cargo irregular. Clique e confira matéria relacionada.
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