Ederzio de Jesus Mendes – popular Garrincha
O presidente da Câmara Municipal de Jangada (a 80 km de Cuiabá) vereador Rogério Meira (PDT), disse que apesar da prisão do prefeito Ederzio de Jesus Mendes – popular Garrincha (PSDB) -, por uso indevido de máquina pública, o legislativo não deve abrir neste primeiro momento, Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra o gestor, e nem o afastar do cargo.
Em entrevista ao 
oticias, o presidente da Casa de Leis declarou que a notícia da prisão do prefeito “chocou todos no município de Jangada”, além de causar “revolta” na sociedade.
“Todos estão indignados. Mas, até agora nenhum morador da cidade e nem menos os colegas parlamentares protocolaram qualquer denúncia contra o prefeito aqui na Câmara. Iremos aguardar alguém protocolizar a denúncia ou decisão da justiça. Vamos aguardar, para depois propormos CPI, como também afastá-lo do cargo, caso seja necessário”, disse o parlamentar.
O prefeito Garrincha, que foi preso nessa quarta-feira (30.08), acusado de utilizar maquinário do município para fins particulares, está na sede da Polinter em Cuiabá. Além dele, foram detidos o secretário de Obras e outros dois servidores da Prefeitura.
Com a prisão de Garrincha, quem está à frente da Prefeitura de Jangada é a vice-prefeita, Cleusa Cunha (PSDB).
Entenda - A prisão de Garrincha, ocorreu após a Promotoria de Justiça de Rosário Oeste denunciar que no arrendamento do curtume Jangada, localizado em Acorizal, estaria há mais de 30 dias utilizando irregularmente uma pá-carregadeira e a uma patrola da Prefeitura de Jangada, prejudicando obras em benefícios dos moradores do município, que havia pedido que o maquinário fosse empregado em uma comunidade rural e não foram atendidos, sem explicação.
A Polícia Civil foi até o local e flagrou o uso indevido do maquinário da Prefeitura de Jangada. Diante disso, o prefeito Garrincha foi preso, assim como secretário de Obras, Marcos Antônio Bernadino e outros dois servidores do município.
A PJC informou que eles irão responder pelo crime previsto no Decreto Lei 201/67, artigo 1º, inciso II - utilizar-se, indevidamente, em proveito próprio ou alheio, de bens, rendas ou serviços públicos. O crime é inafiançável (não tem fiança), e caso seja condenado eles podem pegar de 2 a 12 anos de prisão.
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