O senador da República, Jayme Campos (DEM) cobrou ‘lealdade’ do Democratas à chapa encabeçada pelo emedebista, ex-vereador Kalil Baracat (MDB) e o atual vice-prefeito, José Hazama (DEM). A cobrança foi feita na manhã desta quinta-feira (10.09), durante a convenção do DEM no município.
Segundo Jayme, teve notícias que secretários e servidores da Prefeitura “querem roer a corda”. “Peço aos senhores secretários que estiveram com Lucimar, eu tive a informação que tem gente querendo roer a corda, mas é aquela velha história, isso faz parte do jogo. Lealdade. Nunca acenderam vela para Deus e o Diabo. Se acenderam vela para o Diabo vai para o Diabo, e agora se acenderem para Deus, vão estar com nossos candidatos”, disse o democrata.
Além dos secretários e servidores, o recado de Jayme foi direcionado aos vereadores do DEM que estão reticentes em aceitar Kalil como cabeça de chapa – por entenderem que serão prejudicados.
Ao “abençoar” a coligação, Jayme teceu elogios à atuação de Hazama como vice: “Vice, como Hazama, você não vai achar, pela sua seriedade com a coisa pública, que nunca procurou a Lucimar por uma proposta que não fosse em defesa dos interesses do povo de Várzea Grande. Por isso, com essa coligação, Kalil, a sua responsabilidade é muito grande na condução deste processo político eleitoral”, disse Jayme.
Jayme que se define como colaborador da esposa, a prefeita Lucimar Campos, afirmou a Kalil Baracat que ele irá herdar uma Prefeitura melhor que a encontrada pela democrata. E lembrou que Lucimar recebeu a Prefeitura sem dinheiro para comprar uma ‘caixa fósforo e gasolina’.
“Certamente que não será a sua administração como prefeito que vai resolver todos os problemas, mas, em tese, se der sequência ao trabalho da prefeita Lucimar que vai lhe entregar uma Prefeitura redonda, sanada em suas finanças, não terá dificuldades, você vai achar a Prefeitura equilibrada, tem hoje a capacidade de viabilidade pelos menos R$ 200 milhões de financiamento, poderá fazer 300 quilômetros de asfalto”, destacou Jayme.
Porém, preveniu que ainda é necessário um coordenador para que o trabalho seja isonômico entre o DEM e as coligações: “A luta começa a partir de hoje e se encerra só no dia 15 de novembro após concluirmos o processo de votação e apuração. Não vamos temer ninguém, Várzea Grande tem que seguir em frente, nos temos números para apontar ao povo de quanto melhorou nossa cidade”, finalizou.
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